Dai-me Senhor, a perseverança das ondas do mar, que fazem de cada recuo um ponto de partida para um novo avanço.
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
O poder do perdão
O poder do perdão
Quando decidimos não perdoar, acabamos presos no passado
Leia Marcos 11:20-25 3 e reflita
“E, quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe as vossas ofensas” (Marcos 11:25).
Dentre todos os ensinamentos das Escrituras, a instrução para perdoar os que nos ofendem é uma das mais difíceis de obedecer. A tendência humana é agarrar-se às ofensas, cuidar de nossas feridas e guardar ressentimentos. Ou, no mínimo, nos desligarmos para sempre do indivíduo que originou nosso sofrimento, para não sermos mais feridas por ele.
Há ocasiões, como nos casos de abuso, em que a separação física é necessária. Quando um crime é cometido, a justiça e o perdão andam de mãos dadas. Devemos perdoar essa pessoa, independentemente do arrependimento dela. Nesse texto, Jesus se refere a nossa obrigação espiritual de perdoar uns aos outros por termos sido tão graciosamente perdoadas por nosso Pai celestial. A recusa em perdoar revela que não compreendemos o nível de perdão que recebemos.
Perdoar não significa necessariamente esquecer. Podemos lembrar, mas decidimos não permitir que a lembrança nos amargure. Não repassamos a ofensa repetidamente em pensamento. Perdoar não quer dizer que o objeto da mágoa é insignificante. Se fosse, não precisaria de perdão. Devemos, porém, lembrar que o ato de perdoar não exime a pessoa do erro; mas liberta você. Ao perdoar, você se liberta do peso de carregar a mágoa, o sofrimento e o ressentimento. Pode deixar tudo isso para trás e continuar sua vida.
Quando decidimos não perdoar, acabamos presos no passado e andando nas trevas (1 João 2:9-11). Por não podermos ver claramente, tropeçamos confusas. Nosso julgamento é prejudicado e nossas ações passíveis de erro. Ficamos fracas, doentes e amargas. A falta de perdão é notória e perceptível no rosto, em palavras e atos. As pessoas percebem, mesmo que não possam identificar especificamente o fato, e não se sentem confortáveis em nossa companhia.
A boa notícia é que, ao decidir perdoar, não somos as únicas beneficiadas; beneficiamos também aos que nos rodeiam.
E lembre-se de que sem perdão não há vida vitoriosa. Deus te abençoe!
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