quinta-feira, 24 de junho de 2010

Xangô - Kaô kabiecí!



XANGÔ

O GRANDE AMOROSO

Xangô é um deus que residem nas cavidades da Terra .De início, vêmo-lo como divindade hermafrodita. Muitas efígies suas na África – imagens de madeira, tendo no alto da cabeça, destacado, o machado bifronte – mostram, também em destaque, os seios volumosos. E mesmo no Brasil, no sincretismo católico, Xangô é às vezes identificado com Santa Bárbara. Aos poucos, porém, ele vai se afirmando em sua orgulhosa virilidade. Altivo e dominador, elegante e cheio de sedução, usa cabelos encaracolados, brincos de argolas metálicas, colares e pulseiras.
Numa lenda contada por João do Rio, andava Xangô pelas aldeias, de tribo em tribo, apoderando-se das mulheres alheias. Encontrando a velha Olobá, Xangõ agarrou-a à força e depois foi com ela viver, numa cama feita de olentes folhas de manjericão. Até que, cansado da velha, Xangô fugiu. Mas Olobá pertencia à família dos orixás, era avó de Oxun. Por isso Xangô teve de enfrentar perigos incontáveis – um inimigo em cada canto, uma guerra em cada tribo, uma serpente em cada moita. Refugiou-se, por fim, no palácio da rainha Oxun, comparedes de cristal líquido e colossais repuxos de cores estranhas. Após inúmeras peripécias, Xangô consegue livrar-se dos seus inimigos e da velha Olobá.

Triunfalmente, ele se atira nos braços da rainha. “Uma nuvem gigantesca encheu os céus, as árvores partiram-se e, ao clangor dos trovões, toda a terra se embebeu sequiosa no temporal”. Do enlace de Xangô e Oxun nasce a chuva benfazeja.

HETEROMORFIA E SINCRETISMO

Xangô é identificado com São Jerônimo, São João Batista e São Pedro, o erudito doutor da Igreja latina e, excepcionalmente, com Santa Bárbara.
No cancomblé, usa saiote e calça, coroa de cobre, metal precioso em Iorubá, braceletes e colares de cauris ou búzios.
Xangô-Airá, velho e alquebrado, veste-se de branco com barras vermelhas. Não come azeite, pois tem pacto com Oxalá. Identificado com SãoPedro. Forma cada vez mais rara nos candomblés.
Xangô de Ouro, um adolescente vestido de cores variadas, é São João Menino. Não “desce” mais, porque deixaram de ser encontradas as ervas necessárias, nos ritos de iniciação, para a “entrada na cabeça” desse orixá. Um Xangô banido pela destruição ecológica.
Xangô Ogodô dança com um ochê em cada mão e o próprio nome é referência ao machado duplo, pois ogodô significa “que corta dos dois lados”.
Em Recife cultuam dois Xangôs principais: Xangô-Velho, identificado com São Jerônimo, cuja festa é a 30 de setembro, e Xangô-Moço (Ani-Xangô), sincretizado com Saõ João e celebrado a 24 de junho. Dos seus símbolos e insígnias, o machado duplo ou “muleta” e o pilão são conservados no peji, de onde podem sair em determinados rituais. Jamais é retirado, no entanto, o”corisco” ou itá ou otá (pedra-do-raio), que permanece guardado num alguidar (oberá). Xangô é tão popular em Pernambuco, que o nome passou a designar terreiros e, ainda mais extensamente, todas as seitas afro-brasileiras.

Entre as várias formas de Xangô citam Xangô Dadá, em Porto Alegre identificado com São João Batista e que no seu dia, 24 de junho, não “baixa” porque, com a queima de fogos que o festejam, ele iria incendiar o mundo.

Na realidade, Dadá é o irmão mais velho de Xangô, que abdicou em seu favor, quando de Oyá. Dadá dança coroado com o adé-de-banhami ou corão de Dadá, um capacete vermelho, todo ornamentado de cauris e de cujas bordas pendem fios também cobertos de búzios. Quando Dadá se manifesta num candomblé, logo baixo um Xangô, que tira o adé-de-banhami e coloca na própria cabeça. Após dançar algum tempo com essa coroa de Dadá, Xangô acaba por devolvê-la, num símbolo da restituição, após sete anos, do reino de Oyó, que estava em poder de Xangô.

Xangô o Zeus iorubano é conhecido também (dependendo da nação) como : Xangô (nagôs), Sobô, Sogbo (jejes), Badé, Quevioçô (fanti-ashanti), Conucon (tapa), Abaçucá (agrôno), Zaze, Cambãranguange ou Kubuco (bantos). Ele foi marido de três iyabás que foram rios africanos: Oiá (Niger), Oxun e Obá. (segundo Pierre Fatumbi Verger) – no livro Orixás.

Sua saudação – Kaô kabiecí! – significa "Venham ver o Rei!"

Xangô dança brandindo seu machado duplo e, quando o ritmo se acelera, faz o gesto de atirar pedras-do-raio imaginárias, tiradas do labá, uma bolsa decorada que ele leva a tiracolo.


MITO

XANGÔ RECONDUZ OXALUFÃ AO REINO DE OXAGUIÃ


Mito famoso é aquele em que Oxalufã (Oxalufã, é o Oxalá velho) vai ao reino de Oyó, em visita a Xangô. Confundido com um ladrão pelos súditos do rei, Oxalá velho tem as pernas e os braços quebrados, permanecendo sete anos na prisão. Sobrevêm por isso várias desgraças, que levam Xangô a descobrir a causa e reparar a injustiça cometida. Xangô carrega Oxalufã até o seu reino de Infá, de onde partira sete anos atrás.

Esse mito etiológico explica a origem do odô e o porquê das duas cores de Xangô: além do vermelho, como senhor do fogo, recebeu também o branco, como recompensa por haver carregado Oxalufã, o Oxalá velho, orixá da alvura e da pureza.

O OBÔ – milho branco cozido, sem sal, a que algumas tribos africanas juntam limo-da-costa (ouri) – o Obô foi o prato de sustentação no banquete de Oxaguiã, festejando o regresso do seu velho pai, Oxaguiã. E é no pilão de Xangô (odô) que é triturado esse milho ritual, na cerimônia das águas de Oxalá.


EDUN ARÁ, A PEDRA-DO-RAIO

As pedras-do-raio – edun ará dos iorubanos – são fetiches de Xangô, imantados com a força da divindade.

Acredita-se que essa pedra-do-raio, também chamada pedra-de-santa-bárbara, cai do céu durante as tempestades, conduzida pelas faíscas elétricas, penetrando no chão a uma profundidade de sete braças e só subindo à superfície após sete anos.

Quem consegue encontrar uma dessas pedras terá em mãos talismã dos mais valiosos, que proporciona todas as venturas.

As pedras-do-raio são, na realidade, achados arquológicos da era neolítica – machados, martelos e fragmentos de artefatos de pedra polida, aos quais se atribuía uma origem meteorológica.

Divindade dos meteoritos, na litolatria de Xangô, "se confendem os casos de adoração dos penhacos e grandes pedras dos campos e estradas".



XANGÔ, O ZEUS YORUBANO
(Nota: Série de Palestras feitas pela Astróloga Maria Luiza Andrade)

XANGÔ é o senhor da justiça e lançador de raios e meteoritos, tal como ZEUS ou JÚPITER.
O símbolo a ele associado é o de dois martelos (os juizes na sociedade ocidental, também usam o martelo nas suas decisões, no tribunal), que mostram seu poder de determinar o que é certo e o que é errado e sua disposição inabalavelmente imparcial, visando, acima de tudo, a verdade. É uma figura sólida, tanto por esse papel como pelo elemento que a ele é associado: a pedra. Também a ele pertencem os raios, que, segundo as lendas, só atingem os que forem considerados por Xangô. Esta é a imagem a ele associada, onde se destacam também certa vaidade e elegância e uma grande consciência de si próprio. Seus filhos possuem a força magnética dos que sentem que têm poder sobre os outros – e geralmente alcançam o que querem.
Suas cores, no candomblé são o vermelho e o branco e seu dia a quarta-feira. O Xangô umbandista tem suas cores no marrom e amarelo-ouro, bebe cerveja preta e tem sua morada e o seu altar na rocha, de preferência onde haja também uma cachoeira.
Na astrologia, Xangô tem relação com o elemento FOGO ou com planetas e Casas desse elemento – Marte e Júpiter e o Sol e Casas I (Marte/Áries), Casa V (Sol-Leão) e Casa IX (Júpiter-Sagitário).
XANGÔ é autoritário, o dono da última palavra (como são os jupiterianos, em geral), capaz de dar socos na mesa para dramatizar sua expressão e exibir força física e arrogância. É sensual, majestoso, sólido, líder, difícil de ser derrubado. Seu ponto fraco é o coração, o que nos levaria a relacioná-lo a JUPITER e SAGITÁRIO.
Os filhos de XANGÔ são pessoas totalmente voltadas para a sexualidade e o egocentrismo. A parte negativa está na crueldade, injustiça, alienação, violência e orgulho desmedido, além da ambição cega.
Assim como Zeus no Olimpo, o elemento de XANGÔ são as pedras, os raios; é o Senhor da Força e da Justiça. Por ser a força, XANGÔ é considerado dentro do OBÁ como rei
XANGÔ rege, portanto, os signos de LEÃO e SAGITÁRIO. Autoritário, dominador, é um líder nato, um guerreiro difícil de ser derrotado, características dos nativos de Leão. Simboliza ainda a lei e a justiça, atributos de Júpiter. É sociável e aproveita o melhor da vida, o que o associa ao signo de Sagitário. Corresponde a Júpiter.

Os dias do ano em que é festejado: 25 de janeiro (Dia de São Paulo Apóstolo), 29 de junho (Badé)=Dia de São Pedro);dia 19 de março (Alafin=Dia de São José);dia 24 de junho (Afonjá= São João) e é claro, o dia 30 de setembro(Agodô=São Jerônimo). São-lhe sacrificados: carneiro, galo, cágado (ajapá). Sua comida é um caruru especial (amalá).

Atributos de Xangô: o machado duplo(oxê)e a pedra-do-raio (edun ará).
De acordo com a nação, Xangô recebe os seguintes nomes: Xangô(nagôs), Sobô, sogbo (jejes), Badé, Quevioçô (fanti-ashanti), Vonucon (tapa), Abaçucá (agrôno), Zaze, Cambãranguange ou Kibuco (bantos).
XANGÔ é associado ao deus grego ZEUS ou JÚPITER que, segundo dizem os poetas, é o pai dos deuses e dos homens, reinando no Olimpo, e com um movimento de sua cabeça, agitava o Universo.
Após uma batalha para destronar seu pai, e auxiliado por seu irmão NETUNO e PLUTÃO, JÚPITER recebeu dos Ciclopes (Titãs encarcerados no Tártaro, por ordem de seu pai Saturno) o trovão, o relâmpago e o raio; um capacete foi dado a Plutão e a Netuno um tridente. Com essas armas, os três irmãos venceram Saturno, expulsaram-no do trono e da sociedade dos deuses.
Depois do destronamento de Saturno, JÚPITER e seus irmãos repartiram os domínios daquele. A Júpiter coube a parte dos céus; a Netuno, o Oceano e a Plutão, os reinos da morte. A Terra e o Olimpo eram propriedades comum – Júpiter era o rei dos deuses e dos homens. O raio era sua arma e carregava um escudo chamado égide, feito para ele por Vulcano. A águia era sua ave favorita. Juno (Hera) foi sua esposa e era a rainha dos deuses. Íris, a deusa do arco-íris, era sua donzela e mensageira. O pavão real era seu pássaro favorito.
Na astronomia, assim como vemos no estudo do Orixá XANGÔ, e no deus Zeus, Júpiter é o maior planeta, capaz até de projetar sombra na Terra.
Segundo o mito, Júpiter é o pai Abraão, Brahma, Jeovah. O Sol é o poder espiritual e Júpiter é o pode temporal. Para os egípcios, era AMON, deus de Tebas, no Alto Egito. O deus invisível que animava todas as coisas e acompanhava as guerra imperiais; o intrépido e insensato, mas o corajoso.
Os nomes Abraão e Brahma derivam do sânscrito e significam: luz.
Na Índia era também Vishnu, o preservador. Para os gregos era ZEUS, o grande deus que reinava no Olimpo, a montanha sagrada. Carregava um raio em sua mão e era o Todo-Poderoso, o onipotente. Mas um deus acessível, com defeitos humanos como a luxuria, e o furor. Teve vários amores e filhos. Seus atributos também eram a chuva, as nuvens, os raios e os trovões. Presidia toda a família divina.
SAGITÁRIO, signo regido pelo planeta Júpiter, mostra características de seus filhos, tão semelhantes as dos filhos de Xangô, com um temperamento ativo, expansivo e egocêntrico, são pessoas desprendidas, generosas, enérgicas e combativas; possuem um temperamento impulsivo, ambicionam posição e poder, além de serem caridosos com os infelizes e oprimidos.


Quem tem a proteção de Xangô sabe: não há nada nem ninguém que destrua um
filho desse orixá. Podem até conseguir levá-lo ao fundo do abismo, mas
depois de algum tempo ele renasce com mais vigor e volta a enfrentar o mundo
de peito aberto. Sem medo. Essa é uma característica herdada do pai, Xangô,
entidade mais forte do Candomblé brasileiro. São dele a força, o poder e a
capacidade de fazer e desfazer todas as coisas. Mas ele não age sem uma boa
razão: Xangô tem um senso de justiça muito acentuado. Exige exclusividade,
mas nunca consegue resistir a uma aventurazinha. Segue os passos do pai,
marido de muitas esposas, das quais as prediletas são a dengosa Oxum e a
guerreira Iansã - esta, a parceira ideal, pois o acompanha a todas as
frentes de batalha, luta sempre ao seu lado, ajudando-o a derrotar os
inimigos.
São essas as características que os filhos de Xangô exigem dos parceiros.
Ousados e cheios de iniciativa, quando se apaixonam, fazem o impossível para
conquistar o ser amado. São diretos, sem rodeios, vão logo ao que interessa.
Atrevidísssimos, não descansam enquanto não conseguem o que querem. E adoram
variar as relações amorosas.
Xangô é o próprio Fogo, energia inesgotável, devastadora. Ninguém fica imune
ou indiferente à sua passagem. Não há como ignorar a pompa e a altivez desse
integrante da alta aristocracia africana que um dia, encurralado pelas lutas
em torno do poder, acabou se suicidando em plena selva. Preferiu a morte a
perder a dignidade. Além disso, Xangô nunca suportou disputas pelo poder.
Tem consciência de que só ele possui as qualidades necessárias para
exercê-lo com vigor e justiça. Porque não conhece o significado das palavras
obediência, submissão e medo.
Valente e protetor, ele foi rei de Oió, e fundou uma dinastia de heróis
lutadores. Orixá da Justiça e do Fogo, Xangô é o quarto Alafin de Oió, e
viveu em 1450 ªC., destacando-se pela sua valentia e liderança. Foi marido
de Oxum, Obá e Oiá (Iansã).
Ele é filho de Oranyian, e tem Yamasse como sua mãe. Castiga mentirosos,
infratores e ladrões. Por isso a morte pelo raio é considerada infamante,
assim como uma casa atingida por uma descarga elétrica é tida como marcada
pela ira de Xangô.
O xeré é um chocalho feito de cabaça alongada, que quando agitado lembra o
barulho da chuva. Ele é um dos símbolos de Xangô.
Garboso, Xangô é conhecido também como o "dono das mulheres", mas mesmo
assim frequentemente seus filhos do sexo masculino terminam a vida
solitários. Um dos mais populares Orixás do Novo Mundo (não somente no
Brasil, mas também nas Antilhas), seu arquétipo pode ser resumido assim:
pessoa voluntariosa, altiva, mas que não tolera ser contrariada. Geralmente,
imbuída de um profundo sentido de justiça e sinceridade, sendo bem
consciente de sua própria dignidade e valor.

Natureza: pedreiras, meteoros, minérios, tempestades, raios e trovões.
Metal: bronze
Pedra: Granada
Perfumes: Drakkar, Yves pur Homme, Brut Colegne.
Como usar: alternadamente, às quartas-feiras.
Talismã: fio de miçangas vermelhas e brancas.
Oferenda: papa de quiabo batida (ajobó), feita com as mãos, em azeite de
dendê, oferecida em pedreira, de preferência numa quarta-feira.
Dia: quarta-feira.
Cor: vermelho vibrante.



ORAÇÃO PARA XANGÔ

Poderoso Orixá de Umbanda,

Pai, companheiro e guia.

Senhor do equilíbrio e da justiça.

Auxiliar da Lei do Carma,

Só tu, tens o direito de acompanhar pela eternidade,

Todas as causas, todas as defesas, acusações e eleições,

Promanadas das ações desordenadas, ou dos atos impuros e benfazejos que praticamos.

Senhor de todos os maciços e cordilheiras,

Símbolo e sede da tua atuação planetária no físico e astral.

Soberano Senhor do Equilíbrio, da equidade,

Velai pela inteireza do nosso caráter.

Ajude-nos com sua prudência.

Defenda-nos das nossas perversões,

Ingratidões, antipatias, falsidades,

Incontenção da palavra e julgamento indevido dos atos

Dos nossos irmãos em humanidade.

Só Tu és o grande Julgador.

Kaô Cabecilê Xangô.



PRECE A XANGÔ

Senhor de Oyó. Pai justiceiro e dos incautos. Protetor da fé e da harmonia. Kaô Cabecile do Trovão. Kaô Cabecile da Justiça. Kaô Cabecile, meu Pai Xangô. Morador no alto da pedreira. Dono de nossos destinos. Livrai-nos de todos os males. De todos os inimigos visíveis e invisíveis. Hoje e sempre, Kaô meu Pai.
ORAÇÃO A XANGÔ

Kaô meu Pai, Kaô
O Senhor que é o Rei da Justiça,
faça valer por intermédio de seus doze ministros,
a vontade Divina,
purifique minha alma na cachoeira.
Se errei, conceda-me a luz do perdão.
Faça de seu peito largo e forte meu escudo,
para que os olhos de meus inimigos não me encontrem.
Empresta-me sua força de guerreiro,
para combater a injustiça e a cobiça.
Minha devoção ofereço.
Que seja feita a justiça para todo o sempre
É meu Pai e meu defensor,
conceda-me a graça de receber sua luz
e de receber sua proteção.
Kaô meu Pai Xangô, Kaô


PRECE PARA XANGÔ

Oh! Senhor dos Trovões. Pai da Justiça e da retidão. Orixá que abençoa os injustiçados e castiga os mentirosos e caluniadores. Defenda, meu Senhor, minha casa, minha família dos inimigos ocultos, dos ladrões e dos mentirosos.
Oh! Xangô rogo-te as vibrações de amor e misericórdia, Pai da dinastia humana, livra-me de todo escândalo.

KAÔ CABECILE!


PRECE A XANGÔ

CAÔ KABECILHE, grita ZAMBI, e ecoa em todos os cantos da Terra, na força do CRIADOR, Saravá XANGÔ Orixá maior, dono de todas as cabeças.
Repicam os grandes Atabaques da Lei de Umbanda, CAÔCABECILHE, Rei do Nagô, nós sentimos sob a força de vossa vibração os fluídos benéficos de tua luz.
Rei da Justiça, soberano da Sabedoria, abre seus braços sobre nós e esclareça os nossos digirentes para que não se choquem em emoções pessoais.
CAÔ CABECILHE, vejo tua Pena de Ouro, tua Macahada, tua Chave, tua Sabedoria presentes neste GONGÁ.
SENHOR dai-nos força e perdoai-nos se vós o ofendemos com nossos atos ou palavras, oh ORIXÁ da palavra e da escrita.
Saravá todos os XANGÔS, CAÔ Alafim, Achê, Agojô, Agogô, Aganjú e SARAVA XANGÔ Laiara é hoje dia de XANGÔ, CAÔ, Alafim e Agojô te dedicamos este nosso Adarrum.

SARAVÁ XANGÔ CAÔ CABECILHE

QUE ASSIM SEJA PARA TODO E SEMPRE



ORAÇÃO A XANGÔ

Bondoso São Jerônimo, o vosso nome Xangô, nos terreiros de Umbanda, desperta as mais puras vibrações. Protegei-nos, Xangô, contra os fluidos grosseiros dos espíritos malfazejos,
amparai-nos nos momentos de aflição, afastai de nossa pessoa todos os males que forem
provocados pelos trabalhos de magia negra.
Rogamo-vos, também, São Jerônimo, usar de nossa influência caridosa junto às mentes daqueles que por ambição, ignorância ou maldade, praticam o mal contra os seus irmãos empregando as forças elementais e astrais inferiores. Iluminai a mente desses irmãos, Afastando-os do erro e conduzindo-os à prática do bem.

Assim Seja!

Kaô Cabecilê

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