quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Novas trilhas



Nós estamos sempre em busca de mudanças.

No plano geral, há sempre uma escolha: Manter as coisas como estão ou mudá-las.

E no plano geral maior ainda, se mantivermos as coisas da mesma maneira, física ou energeticamente, como podemos esperar que NÓS MESMOS sejamos diferentes?
Penso, como é que eu posso, enquanto pessoa, ou como nós, enquanto movimento, podemos realmente causar esse tipo de impacto?
Eu pergunto – quanto impacto eu tenho em meu mundo?

A pergunta desta semana é: Como posso mudar o jogo?



Por acaso não queremos todos ser a pessoa que abre novas trilhas para que mais pessoas possam utilizá-las?
Primeiro, é preciso trilhar um caminho de terra. Você para aí ou tenta descobrir um meio de aumentar esse caminho para que talvez um cavalo ou uma charrete consiga passar? Não, vamos aumentá-lo ainda mais para que um trem consiga passar. E depois um trem mais veloz, um trem bala.

Temos que fazer o nosso trabalho para garantir que o caminho fique cada vez melhor a fim de acomodar cada vez mais pessoas – mais trânsito.

A pior coisa que podemos fazer é ficar parados. Manter o status quo. Repousar sobre os louros de outra pessoa. Imagino que algum dia, o neto de um grande kabbalista tenha dito: “Sabe quem foi o meu avô?” e usou isso como desculpa para não fazer nada. Esse foi seu vale refeição. Não podemos ser assim.

Nesta semana, pensarei no que estou fazendo na vida para mudar o jogo. Como ajudei a minha família a mudar para melhor? Como desafiou seus amigos a pensarem de forma diferente? Como transformou seu ambiente de trabalho, sua indústria, sua comunidade?

Se não continuarmos seguindo em frente, forjando novas trilhas, verificando constantemente o que mais podemos fazer, estaremos parados. Precisamos encontrar um meio de continuarmos fiéis ao caminho e ao mesmo tempo ser diferentes, querendo ser mais, querendo progredir.

E nunca nos recostar, nunca achar que acabamos. Nunca achar que já fiz o que vim fazer aqui, nunca achar que realmente realizamos algo – independente das provas à nossa volta.

Cito Eclesiastes 28:14:

Abençoado é aquele que teme. Temos que temer sermos os mesmos, nos recostando, sem deixar nossa marca. Em vez de temer o sucesso, o fracasso, o compromisso – tenhamos medo por ainda não termos mudado o jogo.

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