quarta-feira, 30 de setembro de 2009


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São Jerônimo

Doutor da igreja, e um dos maiores especialistas em bíblias de sua época.

Ele nasceu em Stridonium perto de Aquiléia, Itália e estudou em Roma. Foi batizado na idade de 18 anos, mas foi criado desde pequeno como cristão .Em 374 foi para a Antiópia e teve um visão em que Cristo o admoestava dizendo:

"Ciceronianus es, non Christianus"

"Você é um Cicerone e não um Cristão"

Uma condenação da preferencia de Jerônimo a literatura romana e não aos escritos cristãos. Ele foi então para Chalcis, no deserto da Síria e ficou lá por quatro anos, aprendendo hebreu e os escritos de São Paulo de Tebas.

Após sua ordenação ele viveu em Constantinopla, hoje Istambul, estudando sob São Gregório Nazaianzus. Retornando a Roma ele chamou a atenção do Papa Damascus e serviu com secretario papal tornando-se uma figura muito popular até a morte de Damascus.

Depois foi para Belém onde ficou lá com Santa Paula, São Eustáquio e outros, pregando na Palestina e no Egito.

São Jerônimo devotou a sua via aos propósitos escolares traduzindo Sagradas Escrituras, revisando versões em Latin do Novo testamento principalmente a tradução da bíblia do grego para o Latin chamada "Vulgate ", na qual ficou 15 anos (teria sido uma sugestão do Papa Damascus).

De 405 até a sua morte ele continuou a escrever e atacar a heresia Pelagiana. Seus outros trabalhos incluem :

1)"Uma Continuação da Historia Eclesiástica ".

2)"De Viris Illustribus" (uma apresentação dos maiores escritores dos anos anteriores).

3)Um grande número de cartas ; uma tradução de Origines e a tradução e comentários de uma vasta variedade de tratados controvertidos.

Ele morreu em 30 de setembro após longa doença.
Ele é honrado com sendo um dos primeiros estudiosos do início da Igreja e um gênio que deu uma grande contribuição para a área escolástica bíblica.

Na arte litúrgica ele mostrado as vezes como um cardeal atendido por um leão ou ainda como um eremita. Outras vezes como um escolástico.
Padroeiro dos bibliotecários e das secretárias

A sua festa é celebrada em 30 de setembro.

Porque do leão ?

O Leão e São Jerônimo

Em Vita Divi Hieronymi (Migne. P.L., XXII, c. 209ff.) traduzido para o Inglês por Helen Waddell em "Beasts and Saints" (NY: Henry Holtand Co., 1934), você encontrará as razões pelas quais São Jerônimo é pintado geralmente com um leão ao seu lado.

" Uma tarde São Jerônimo sentou-se com seus amigos monges no seu monastério em Jerusalém ouvindo a lição do dia quando um gigantesco leão aproximou-se andando em três patas, com a quarta pata levantada. Imaginem o caos que se seguiu quando todos os monges correram, cada um para um lado, mas São Jerônimo calmamente levantou-se e foi se encontrar com o hospede não convidado.

Naturalmente o leão não podia falar, mas ofereceu a sua pata ferida ao bom padre.

Jerônimo examinou a pata e pediu a um monge menos medroso, um balde com água e lavou a pata ferida do leão.

Aí Jerônimo notou que a pata estava perfurada por espinhos.

Jerônimo retirou com cuidados os espinhos e aplicou uma pomada e o ferimento rapidamente sarou.

O gentil cuidado amansou o leão que ia e vinha pacificamente onde estava São Jerônimo como se fosse um animal doméstico.

Deste episódio Jerônimo disse "Pensem sobre isto e vocês encontrarão várias respostas.

Eu creio que não foi tanto para a cura de sua pata que Deus o enviou, pois Ele curaria a pata sem a nossa ajuda, mas enviou o leão para mostrar quanto Ele estava ansioso para prover o que necessitamos para o nosso bem."

Os irmãos sugeriram que o leão poderia ser usado para acompanhar e proteger o jumento que carregava a lenha para o monastério.

E assim foi por muito tempo. O leão guardava o jumento enquanto este ia e vinha.

Um dia entretanto, o leão ficou cansado e dormiu enquanto o jumento pastava. Mercadores de óleos egípcios levaram o jumento.
O leão lá pelas tantas acordou e passou a procurar o jumento.

Com incrível ansiedade procurou todo o dia.

No final do dia voltou e ficou no portão do monastério parado e consciente de sua culpa o leão não tinha mais o seu andar orgulhoso que ele fazia ao lado o burrico.
Quando outros monges o viram concluíram que o leão tinha na verdade comido o jumento.

E eles recusaram a alimentar o leão e o enviaram de volta para comer o resto da sua matança.

Mas ainda havia uma certa dúvida se o leão havia ou não matado o jumento e assim Jerônimo mandou que eles procurassem pela carcaça do jumento e não a encontraram, e nem sinal de violência.

Os monges levaram a noticia para São Jerônimo que disse " Eu fico triste pela perda do asno, mas não façam isto com o leão.

Tratem dele como antes dêem comida a ele, e ele fará o serviço do jumento.

Façam com que ele traga em seu lombo algumas das peças de lenha."

E assim aconteceu.
O leão regularmente fazia a sua tarefa, mas continuava a procurar o seu velho companheiro.

Um dia ele subiu uma colina e viu na estrada homens montados em camelos e um montado em um jumento.

Ele então foi de encontro a eles. Ao se aproximar ele reconheceu o seu amigo e começou a rugir.

Os mercadores assustados correram como puderam deixando o jumento e os camelos e sua carga para atras.
O leão conduziu os animais para o mosteiro .

Quando os monges o viram aquela parada inusitada de um leão liderando um jumento e camelos correram para Jerônimo e ele foi lá, abriu os portões e disse: "Tirem a carga dos camelos e do jumento, lavem suas patas e dêem comida a eles e esperem para ver o que Deus tinha em mente para mostrar a este seu servo quando nos deu o leão".

Quando sua instruções foram seguidas o leão começou a rugir de novo e a balançar o seu rabo alegremente.

Os irmãos com remorso da calúnia que haviam pensado do pobre leão disseram uns aos outros

"Irmão confie na sua ovelha mesmo se por um tempo ela pareça um ganancioso rufião e Deus fará um milagre para curar o seu caráter".

Neste meio tempo Jerônimo sabendo o que viria disse: "

Meus irmãos fiquem preparados e preparem refrescos porque novos hóspedes virão e deverão ser tratados sem embaraços’.

Assim os irmãos preparam para receber as visitas e em breve os mercadores estavam no portão. Foram bem-vindos, mas eles prostraram aos pés de São Jerônimo e pediram perdão pelas sua falhas.

Gentilmente Jerônimo disse "dêem os refrescos a eles e deixem partir com os seu camelos e suas cargas. Os mercadores ofereceram metade do óleo que os seus camelos carregavam para as lâmpadas do mosteiro e mais alguns alimentos para os monges.
O chefe dos mercadores estão disse "Nós daremos todo óleo que vocês precisarem durante todo ano e nossos filhos e netos serão instruídos de seguirem esta ordem, e ainda nada de sua propriedade será jamais tocada por qualquer de nós ".
São Jerônimo aceitou e os mercadores de sua parte aceitaram os refrescos e partiram com benção e voltaram alegres para o seu povo.

São Jerônimo então disse "vejam meus irmãos o que Deus tinha em mente quando nos mandou o seu leão"!


Xangô nasce do poder e morre em nome do poder.
Rei absoluto, forte e imbatível.
O seu prazer é o poder Xangô é o rei entre todos os Orixás.
É um Orixá de fogo.
Por sua origem real, Xangô é o Santo da Justiça, castigando com o raio.
Ele é também conquistador; possui as três esposas: Oba a mais velha e menos amada; Oxum, que era casada com Oxossi e por quem Xangô se apaixona e faz com que ela o abandone ; e Iansã. Esposa dedicada e forte guerreira, que precede o marido nas batalhas e, por ser dona do raio, deu o fogo a seu amado Xangô comandando as forças da natureza que se caracterizam pela violência: o trovão, o raio (o fogo sobrenatural do céu), atira pedras do céu.
Destacando-se pela sua valentia e liderança castiga mentirosos, infratores e ladrões.
Por isso a morte pelo raio é considerada infame, assim como uma casa atingida por uma descarga elétrica é tida como marcada pela ira de Xangô..

Xangô tem pavor da morte .
Na África sob seus aspectos, histórico e divino.
A filha de Elempe, rei dos Tapás, que havia firmado uma aliança com Oranian. Xangô cresceu no país de sua mãe, indo instalar-se mais tarde, em Kòso (Kossô), onde os habitantes não o aceitaram pelo seu caráter violento e imperioso; mas ele conseguiu, finalmente, impor-se por sua força.
Em seguida, acompanhado pelo seu povo, dirigiu-se para Oyó, onde estabeleceu um bairro que recebeu o nome de Kossô. Conservou, assim, seu título de Obá Kòso, que, com o passar do tempo, veio a fazer parte de seus oríkì.
Xangô, no seu aspecto divino, permanece filho de Oranian, divinizado porém, tendo Yamase como mãe e três divindades como esposas: Oyá, Oxum e Obá.
Xangô é o irmão mais jovem, não somente de Dadá-Ajaká como também de Obaluaiyè. Entretanto, ao que parece, não são os vínculos de parentesco que permitem explicar a ligação entre ambos, mas sua origem comum em Tapá, lugar onde Obaluaiyè seria mais antigo que Xangô , e, por deferência para com o mais velho, em certas cidades como Seketê e Ifanhim são sempre feitas oferendas a Obaluayiè na véspera da celebração das cerimônias para Xangô.

Xangô, é viril e atrevido, violento e justiceiro; castiga os mentirosos, os ladrões e os malfeitores, razão do que de sobra, para ser denominado, deus da justiça.

Os èdùn àrá (pedras de raio - na verdade, pedras neolíticas em forma de machado), são consideradas emanações de Xangô, e são colocadas sobre um odó - pilão de madeira esculpida -, consagrado à Xangô. Seu símbolo é oxé - machado de duas lâminas - lembra o símbolo de Zeus em Creta. Esse oxé parece ser a estilização de um personagem carregando o fogo sobre a cabeça; este fogo é, ao memso tempo, o duplo machado e lembra, de certa forma, a cerimônia chamada ajere, na qual os iniciados de Xangô devem carregar na cabeça uma vasilha cheia de furos, dentro da qual queima um fogo vivo; e, em uma outra cerimônia, chamada àkàrà, durante a qual engolem mechas de algodão embebidas em azeite de dendê em combustão. É uma referência à lenda, segundo a qual Xangô tinha o poder de escarrar fogo graças a um talismã que ele pedira à Oyá buscar no território bariba.


Seu maior símbolo..........machado de lâmina dupla(oxé); meteorito.
Suas plantas...................folha de Xangô (comigo-ninguém-pode ), quiabo, cambará, sabugueiro.
Seu dia...........................segunda-feira
quarta-feira
Sua cor...........................vermelho e branco
Seu mineral.....................aço
Seus elementos................fogo.
Saudação........................Caô Cabiecilê!
Domínios:......................o fogo celeste: raio, trovão, meteorito.
Comidas:........................amalá, rabada, zorô, bobó, milho assado. Fruta de conde.
Animais:........................jabuti
Quizilas..........................doença e morte
Características.................autoritário, severo, justiceiro, líder maduro; egocêntrico, mandão.
O que faz : ....................corrige injustiças, protege contra catástrofes.
Riscos de saúde...............hipertensão e suas conseqüências; nevralgias e tensão.
Arquétipo dos filhos:
"São pessoas voluntariosas e enérgicas, altivas e conscientes de sua importância real ou suposta.
Das pessoas que podem ser grandes senhores, corteses, mas que não toleram a menor contradição, e, nesses sensíveis ao charme do sexo oposto e que conduzem com tato e encanto no decurso das reuniões sociais, mas que podem perder o controle e ultrapassar os limites da decência.

Enfim, o arquétipo de Xangô é aquele das pessoas que possuem um elevado sentido da própria dignidade e das suas obrigações, o que as leva a se comportarem com um misto de severidade e benevolência, segundo o humor do momento, mas sabendo guardar, geralmente, um profundo e constante sentimento de justiça".




Oração a São Jerônimo

Quiosque Azul - Faixa Flores

Ó Deus, criador do universo, que vos revelastes aos homens, através dos séculos, pela Sagrada Escritura, e levastes a vosso servo São Jerônimo a dedicar a sua vida ao estudo e à meditação da Bíblia, dai-me a graça de compreender com clareza a vossa palavra quando leio a Bíblia.
São Jerônimo, iluminai e esclarecei a todos os adeptos das seitas evangélicas para que eles compreendam as Escrituras, e se dêem conta de que contradizem a religião Católica e a própria Bíblia, porque eles se baseiam em princípios pagãos e superticiosos.

São Jerônimo, ajudai-nos a considerar o ensinamento que nos vem da Bíblia acima de qualquer outra doutrina, já que é a palavra e o ensinamento do próprio Deus. Fazei que todos os homens aceitem e sigam a orientação do nosso Pai comum expressa nas Sagradas Escrituras.

São Jerônimo, rogai por nós.

Assim seja!

Amém.

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