domingo, 23 de agosto de 2009




ASTRAL INFERIOR - INFRADIMENSÃO

ZONA DE BAIXA DENSIDADE – OITAVA ESFERA - UMBRAL - INFERNO

CONCEITUAÇÃO ESPIRITA:


Allan Kardec - O Codificador da Doutrina -, na questão 1.012 de "O Livro dos Espíritos":

A definição sintética da Doutrina Espírita explica: "Céu e Inferno são estados de consciência". Esta tese foi desenvolvida pelos Espíritos Reveladores do Espiritismo


Haverá no Universo lugares circunscritos para as penas e gozos dos Espíritos, segundo seus merecimentos?
"Já respondemos a esta pergunta. As penas e os gozos são inerentes ao grau de perfeição dos Espíritos. Cada um tira de si mesmo o princípio de sua felicidade ou de sua desgraça. E como eles estão pôr toda a parte, nenhum lugar circunscrito ou fechado existe especialmente destinado a uma ou outra coisa. Quanto aos encarnados, esses são mais ou menos felizes ou desgraçados, conforme é mais ou menos adiantado o mundo em que habitam."

De acordo, então, com o que vindes de dizer, o inferno e o paraíso não existem, tais como o homem os imagina?
"São simples alegorias: pôr toda parte há Espíritos ditosos e inditosos. Entretanto, conforme também já dissemos, os Espíritos de uma mesma ordem se reúnem pôr simpatia; mas podem reunir-se onde queiram, quando são perfeitos.". Allan Kardec, a seguir, complementa este assunto dizendo que a localização absoluta das regiões das penas e das recompensas só na imaginação do homem existe. Provém da sua tendência a materializar e circunscrever as coisas, cuja essência infinita não lhe é possível compreender.



Livro dos Espíritos:


300- Dois Espíritos perfeitamente simpáticos, uma vez reunidos, o serão pela eternidade, ou podem se separar e se unir a outros?
– Todos os Espíritos são unidos entre si. Falo daqueles que atingiram a perfeição. Nas esferas inferiores, quando um Espírito se eleva, já não tem mais a mesma simpatia por aqueles que deixou para trás.

O Céu e o Inferno – Capítulo VII – 18º
Se se pode conceber um lugar circunscrito de castigo, tal lugar é, sem dúvida, nesses mundos de expiação, em torno dos quais pululam Espíritos imperfeitos, desencarnados à espera de novas existências que lhes permitam reparar o mal, auxiliando-os no progresso.

O Céu e o Inferno – Espíritos Endurecidos – Lapommeray – III


Assim, pode o homem, a despeito da sua criminalidade, possuir um progresso interno e elevar-se acima da espessa atmosfera das baixas camadas, isto pelas faculdades intelectuais sutilizadas, embora tivesse, sob o jugo das paixões, procedido como um bruto. A ausência de ponderação, o desequilíbrio entre o progresso moral e o intelectual, produzem essas tão freqüentes anomalias nas épocas de materialismo e transição.


A Gênese – Capítulo XIV – Obsessões e Possessões

Pululam em torno da Terra os maus Espíritos, em conseqüência da inferioridade moral de seus habitantes. A ação malfazeja desses Espíritos é parte integrante dos flagelos com que a Humanidade se vê a braços neste mundo. A obsessão que é um dos efeitos de semelhante ação, como as enfermidades e todas as atribulações da vida, deve, pois, ser considerada como provação ou expiação e aceita com esse caráter.



Revista Espírita, edição de setembro de 1859
"Confissão de Voltaire" e constante da , precisamente no §7º do terceiro comentário do diálogo com o cardeal Wolsey:


Como eu já disse, eu debochava de tudo, e foi lançando um desafio que abordei o mundo espírita. Inicialmente, fui levado para longe das moradas dos Espíritos e percorri o espaço incomensurável. Em seguida foi-me permitido lançar os olhos sobre as maravilhosas construções que serviam de habitação aos Espíritos e, com efeito, pareceram-me surpreendentes. Fui empurrado, aqui e ali, por uma força irresistível; era obrigado a ver, até que minha alma fosse saciada pelos esplendores e esmagada ante o poder que controlava tais maravilhas.


Site Espirita:

Umbral [do espanhol umbral= soleira da porta]
a) Limiar, entrada.
b) Conforme informação do Espírito André Luiz, uma das regiões inferiores do Mundo Espiritual em que se agregam por sintonia mentais ainda em descompasso com o bem.

http://www.espirito.org.br/portal/doutrina/vocabulario/letra-u.html


Emmanuel

É o próprio espírito que inventa o seu inferno ou cria as belezas do seu céu.




AÇÃO e REAÇÃO - Francisco Cândido Xavier - André Luiz

O inferno nada mais é que os reflexo de nós mesmos, quando, pelo relaxamento e pela crueldade, nos entregamos à prática de ações deprimentes, que nos constrangem a temporária segregação nos resultados deploráveis de nossos próprios erros.


AÇÃO e REAÇÃO - Francisco Cândido Xavier – André Luiz - 17ª edição. página - André Luiz

Umbral, situado entre a Terra e o Céu, dolorosa região de sombras, erguida e cultivada pela mente humana, em geral rebelde e ociosa, desvairada e enfermiça.



NO MUNDO MAIOR - Francisco Cândido Xavier - pelo espírito André Luiz - [20ª edição, pág. 60] - André Luiz

Não devemos acreditar, porém, quanto aos serviços de resgate e de expiação, que a esfera carnal seja a única capaz de oferecer o bendito ensejo de sofrimento áspero, redentor. Em regiões sombrias, fora dela, quais não podes ignorar, há oportunidade de tratamento expiatório para os devedores mais infelizes, que voluntariamente contraíram perigosos débitos para com a Lei.

Compilação de diversos Sites:
provação é a luta que ensina ao discípulo rebelde e preguiçoso a estrada do trabalho e da edificação espiritual.

A expiação é a pena imposta ao malfeitor que comete um crime.
Nome atribuído a uma localidade do chamado "astral inferior", onde se estabelecem os espíritos de baixa vibração espiritual, que precisam pagar por infrações cometidas contra as leis de Deus. Em geral suicidas, homicidas, almas desajustadas e cometedoras de graves delitos. Sua descrição não foge muito as descrições dantescas do inferno.




E aí pode estar uma das razões da lenda de um inferno de fogo e enxofre. Porém a realidade dos espíritos que expiam no umbral é bem diferente e por que não dizer bem pior que a do inferno católico. O espírito, não raro, sofre incessantemente com a visão de seu suicídio ou de seus crimes.


Ás vezes, por anos a fio, revê sem parar o instante em que com um tiro tirava a própria vida, sente a carne sendo dilacerada pelo projétil, vê a condição desamparada de seus filhos que porventura tenha deixado, é constantemente acusado de assassino, numa guerra psicológica fora de nossa compreensão. Muitas vezes sente fome ou sede insuportáveis, as vezes por anos seguidos.

Sente frio ou calor inenarráveis. E muito freqüentemente sentem o seu próprio corpo sendo consumido pelos vermes, o vê se deteriorando e sente todas as sensações decorrentes deste estado de putrefação. O umbral se caracteriza, na linguagem dos espíritos, como um lugar de extremo sofrimento, "de choro e ranger de dentes". Muitas vezes o espírito, tão ignorante, desencarna, passa ali vários anos e mesmo assim ignora sua condição desencarnado.


Segundo as descrições dos espíritos, o umbral é a sede dos espíritos de baixo desenvolvimento espiritual da terra , e sua descrição é, não raro, de um lugar de trevas povoado de dor, gritos de sofrimento, gemidos, de um insuportável cheiro pútrido, o que já é suficiente para caracterizar o nível moral dos que ali residem.

Essa descrição deve ser tomada como uma constante, pois o umbral, como já relatado alhures, se trata do nome do lugar onde existem essas características básicas e para onde os espíritos inferiores são encaminhados para resgatar dívidas, crimes e infrações.


O umbral se localiza próximo a crosta terrestre. E é importantíssimo lembrar a maior diferença entre o umbral e o inferno católico:
No inferno católico a alma infeliz recebe uma sentença eterna de sofrer nas chamas do inferno para todo o sempre.

Segundo a doutrina espírita, o umbral é a região onde o espírito desregrado permanece temporariamente, até que lhe seja permitida uma nova encarnação para que possa, sob o jugo da matéria, resgatar melhor suas dívidas para com Deus ou expiar para que possa continuar caminhando para frente rumo a sua evolução.

Porque no espiritismo não existe uma lei de Deus que condene ou felicite um espírito eternamente, pois existe a lei da reencarnação e uma imposição assim estaria claramente negando a tão falada justiça divina, que o catolicismo tanto proclama mas se contradiz totalmente ao impor penas eternas para uma alma que só teve uma encarnação para praticar o bem e o mal.

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