quarta-feira, 27 de julho de 2011

Somos uma panela de pressão


Estamos constantemente sobrecarregados com exigências e pressões na vida, tanto no aspecto profissional como familiar, econômico, afetivo ou social.

Estamos diante de grandes e pequenos desafios e acreditamos que devemos manter tudo sob controle: tentamos controlar nossas emoções, nossos corpos, nossas atitudes, até mesmo as situações e as outras pessoas.

Quanto maior a pressão, maior a resistência. Resistência leva ao controle. Controle enrijece. a rigidez bloqueia o fluxo energético e isso leva ao desequilíbrio.


O desequilíbrio apresenta-se em forma de sintomas. Esses sintomas podem ser estresse, irritação, medo, desânimo, depressão, ressentimento, pânico, ansiedade, insônia, dores no corpo, etc.

A título de exemplo, vamos imaginar duas panelas de pressão. Uma delas,com a válvula enguiçada, não tem como deixar o ar escapar, pode até explodir. A outra panela funciona perfeitamente, a pressão do ar escapa na medida certa, permitindo que haja energia interna suficiente para que o resultado seja satisfatório.

Nós, como panelas de pressão no fogo, ou seja, diante dos desafios e pressões da vida, se tentamos manter o controle, com válvulas defeituosas, enrijecemos e começamos a apresentar sintomas de desequilíbrio emocional, físico, mental. É impportante lembrar que este fogo não apaga, isto é, as pressões e desafios não terminam.

Então o que precisamos fazer é dar um jeito de usar a nossa válvula de escape para que possamos buscar o nosso equilíbrio.

Para isso, é preciso utilizar alguns recursos omo relaxar, respirar melhor, soltar mais o corpo, equilibrar as emoções.





Sempre uso a homeopatia como uma ferramenta, pois ela atua no campo sutil e nos ajudam a lidar com as emoções, trabalhando gentilmente na restauração do equilíbrio e, consequentemente, no bem estar físico. A homeopatia, amplia a consciência da responsabilidade da pessoa no seu processo de cura, tornando-a mais flexível e desbloqueando o fluxo energético. O equilíbrio facilita a adaptação às situações e a conscientização das próprias limitações ampliando a auto-estima.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Paciência e Amor

Diante da situação-problema que te desafia a paz interior,
procura manter o coração sereno e a mente tranqüila.

A ansiedade, quando cultivada, quase sempre turva o raciocínio.

A precipitação, invariavelmente, conduz ao remorso.

Ainda que tudo contrarie as tuas expectativas, segue fazendo o melhor ao teu alcance,

confiando que quando a palavra não esclarece, a experiência ensina.

Assim, retempera o ânimo e segue adiante, combinando amor e paciência porque

a união dessas duas virtudes sempre resulta na superação da sombra, seja hoje ou mais além.

Clayton Levy / Scheilla (espírito)





Que página belíssima! Amor e paciência, unidos, superam a sombra.

Porque Deus cuida de nós. E unindo o amor à paciência entramos em sintonia com Ele,

adquirindo força, serenidade e sabedoria para ultrapassarmos obstáculos e momentos difíceis.

Este é o caminho para a vitória.Que você possa, então, trilhá-lo com confiança e alegria,

sabendo que Deus está no comando.


Tenha um final de semana super gostoso e, se dificuldades surgirem,

que você possa vencê-las, sempre amparado pelo Pai Maior.

domingo, 17 de julho de 2011

Ser Transparente



Às vezes, nos perguntamos por que é tão difícil ser transparente.
Costumamos acreditar que ser transparente é simplesmente ser sincero e não enganar os outros. No entanto, é muito mais do que isso.
É ter coragem de se expor, de ser frágil, de chorar, de falar do que sentimos. É desnudar a alma, deixar cair as máscaras e baixar as armas.
É destruir os imensos e grossos muros que insistimos tanto em levantar e permitir que toda a nossa doçura aflore, desabroche e transborde.
Infelizmente, quase sempre, a maioria de nós decide não correr esse risco. Preferimos a dureza da razão à leveza que exporia toda a fragilidade humana.
Preferimos o nó na garganta às lágrimas que brotam da profundeza do nosso ser.
Preferimos nos perder na busca insensata por respostas imediatas a simplesmente nos entregar diante de Deus e admitir que não sabemos todas as respostas, que somos frágeis, que temos medo.
Por mais doloroso que seja construir uma máscara que nos distancia cada vez mais do que realmente somos e de Deus, preferimos manter uma imagem que nos dê a sensação de proteção.
E vamos nos afogando mais e mais em atitudes, palavras e sentimentos que não condizem com o nosso verdadeiro eu.
Não porque sejamos pessoas falsas, mas porque nos perdemos de nós mesmos e já não sabemos onde está nossa brandura, nosso amor mais intenso.
Com o passar dos anos, um vazio escuro nos faz perceber que já não sabemos oferecer e nem pedir aos que nos cercam o que de mais precioso temos a compartilhar: a doçura, a compaixão e a compreensão.
Muitas vezes sofremos e nos sentimos sós, imensamente tristes e choramos sozinhos, num silêncio que nos remete à saudade de nós mesmos.
Saudade daquilo que pulsa e grita dentro de nós e que não temos coragem de mostrar àqueles que nos querem bem e que nos amam.
Aprendemos que nos mostrar com transparência é sinal de fraqueza, é ser menos do que o outro. Na verdade, se agíssemos deixando que a nossa razão ouvisse o nosso coração, poderíamos evitar muita dor.
* * *
Quando formos surpreendidos pelo sofrimento de qualquer natureza, lembremos primeiramente de Deus, Pai amoroso, que nunca desampara um filho Seu. Fortaleçamo-nos na prece e na fé que conforta e acalma.
Ao partilhar as dores com os nossos afetos, tenhamos a certeza que elas serão abrandadas, pois dividir as angústias, medos e aflições, as torna menores.
Quando partilharmos as alegrias, estaremos fazendo felizes também aqueles a quem estimamos, pois a alegria dos amigos é nossa também.
Expor a nossa fragilidade aos amigos e amores jamais será sinal de fraqueza.
Procuremos, pois, de forma equilibrada, não prender tanto o choro, não conter a demonstração da alegria, não esconder tanto o nosso medo e nossas aflições. Enfim, abandonemos essa ideia de desejarmos parecer tão invencíveis e sejamos sempre claros. Beijos prá você e que sua semana seja lívida, leve e suas atitudes e seus atos bem transparente.Com carinho sincero sempre,

quinta-feira, 14 de julho de 2011

A serpente e o vagalume




Conta uma lenda que certa vez uma serpente começou a perseguir um vaga-lume.
Ele fugiu rápido, com medo da feroz predadora. A serpente, contudo, nem pensou em desistir.
O inseto fugiu um dia. Ela não desistiu. Dois dias. E ela continuou a persegui-lo.
No terceiro dia, já sem forças, o vaga-lume parou e disse à cobra:
Posso te fazer três perguntas?
A serpente ficou surpresa com a ousadia de quem ela pretendia devorar. Entretanto, respondeu:
Não costumo abrir esse precedente para ninguém. Mas já que vou te devorar mesmo, pode perguntar...
Pertenço à tua cadeia alimentar?
Claro que não. – Esclareceu de pronto o ofídio.
Eu já te fiz algum mal? – Indagou o vaga-lume.
Não. – Disse a serpente.
Então, por que você quer acabar comigo?
A cobra deu um suspiro e esclareceu:
Porque eu não suporto te ver brilhar...




A cada passo, na estrada humana, encontramos a sombra da inveja. Muito raramente a pessoa admite que é invejosa, embora se torture intimamente por causa desse mal.
O invejoso se sente arder por dentro cada vez que se vê impossibilitado de ter o que os outros têm, de fazer o que os outros fazem ou de ser como os outros são.
O mais lamentável é que o invejoso por não conseguir ou não desejar se esforçar para chegar aonde o outro chegou, tudo faz para o derrubar.
É comum, assim, que o invejoso monte calúnias, divulgue mentiras diversas, espalhe malquerenças.
Tudo como se desejasse se vingar daqueles cujo grande erro está em não pedir satisfação a ele quanto ao que fazer dos próprios haveres ou da própria vontade.
A inveja é essa força perturbadora que enceguece o invejoso.
Tanto que ele não se apercebe de que se lutasse como os outros lutam, se trabalhasse como os outros trabalham, por certo poderia conquistar o que é fruto da sua inveja.
* * *
Se você pretende se aproximar do Supremo Bem, abandone a inveja que somente enfeia as vidas humanas.
Afaste-se dessa agonia que a inveja impõe.
Aprenda a comentar positivamente os bons feitos das pessoas.
Cumprimente com honestidade os que se apresentam com qualquer virtude que você ainda não possua.
Imite os bons exemplos e as providências felizes.
Pense que ninguém é igual a ninguém. Cada qual é portador de possibilidades de conquistas diferentes.
E que muitos e diversos são os desfechos nos caminhos humanos.
Uns utilizam as mãos para acariciar as teclas e extrair melodias do teclado. Outros as utilizam para debelar enfermidades, através de complicadas cirurgias.
Uns brilham na oratória. Outros se servem da palavra para o consolo e a esperança.
Uns escrevem leis, outros compõem poemas.
Alguns olham para o céu e descobrem a maravilha do Universo sempre em expansão.
Outros se detêm a explorar a intimidade dos mares, descobrindo a riqueza da vida que se renova, constantemente.
Há diplomatas hábeis para as relações internacionais.
Também portas adentro dos lares, criaturas valorosas estabelecendo pontes de paz, para a harmonia doméstica de todos os dias.
Aprenda a viver contente em toda e qualquer situação.