quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Medicina e Espiritualidade

Medicina e Espiritualidade


A medicina humana não admite a existência do Espírito, não reconhecendo, conseqüentemente, as doenças espirituais. No passado, porém, durante séculos, o Espírito era considerado causa de doença, principalmente na loucura onde parecia evidente seu parentesco com o mal. Quando a Medicina começou a descobrir a fisiologia mecanicista dos fenômenos biológicos, excluiu dos meios acadêmicos a participação da alma, inclusive na criação dos pensamentos, que passaram a ser vistos como "secreção" do cérebro, e as doenças mentais, como distúrbios da química dos neurônios.
     O médico espírita que pretender retomar, nos dias de hoje, a discussão sobre as doenças espirituais precisa expurgar, em primeiro lugar, a "demonização" das doenças, um ranço medieval que ainda contamina igrejas e repugna o pensamento médico atual.

     A medicina moderna aprendeu a ajuizar os sintomas e os desvios anatômicos, usando sinais clínicos para fazer as classificações das doenças que conseguiu identificar. Para as doenças espirituais, porém, fica faltando conhecer "o lado de lá" de cada paciente para podermos dar um diagnóstico correto para cada necessitado. Já no século XVII, Paracelso atribuía causas exteriores ou perturbações internas aos doentes mentais, destacando os lunáticos (pela interferência das fases e movimentos da Lua), os insanos (pela hereditariedade), os vesanos (pelo abuso de bebida ou  mau uso de alimentos) e os melancólicos (por um vício de natureza interna).

     Para as doenças espirituais também percebemos causas externas e internas. Por enquanto, nossa visão parcial nos permite apenas uma proposta onde constem as possíveis causas da doença  espiritual, sem o rigor que uma avaliação individual completa exigiria, adotando-se para tanto a seguinte classificação: doenças espirituais auto-induzidas (por desequilíbrio vibratório e auto-obsessão), doenças espirituais compartilhadas (por vampirismo e obsessão), mediunismo e doenças cármicas.

As Doenças Espirituais auto-induzidas

Por desequilíbrio vibratório

     O perispírito é um corpo intermediário que permite ao espírito encarnado exercer suas ações sobre o corpo físico. Sua ligação é feita célula a célula, atingindo a mais profunda intimidade dos átomos que constitui a matéria orgânica do corpo físico. Esta ligação se processa pelas vibrações de cada um dos dois corpos - físico e espiritual - cujo "ajuste" exige uma determinada sintonia vibratória. Como o perispírito não é prisioneiro das dimensões físicas do corpo de carne, podendo manifestar suas ações além dos limites do corpo físico pela projeção dos seus fluidos, a sintonia e a irradiação do perispírito são dependentes unicamente das projeções mentais que o espírito elabora, do fluxo de idéias que construímos. De maneira geral, o ser humano ainda perde muito dos seus dias comprometido com a crítica aos semelhantes, o ódio, a maledicência, as exigências descabidas, a ociosidade, a cólera e o azedume entre tantas outras reclamações levianas contra a vida e contra todos. Como o vigiai e orai ainda está distante da nossa rotina, desajustamos a sintonia entre o corpo físico e o perispírito, causando um"desequilíbrio vibratório". Essa desarmonia desencadeia sensações de mal-estar, como a estafa desproporcional e a fadiga sistemática, a enxaqueca, a digestão que nunca se acomoda, o mau humor constante e inúmeras outras manifestações tidas como "doenças psicossomáticas". Ainda nos dedicamos pouco a uma reflexão sobre os prejuízos de nossas mesquinhas atitudes, principalmente em relação a um comportamento mental adequado.
Por auto-obsessão
     O pensamento é energia que constrói imagens que se consolidam em torno de nós. Impressas no perispírito elas formam um campo de representações de nossas idéias. À custa dos elementos absorvidos do fluido cósmico universal, as idéias tomam formas, sustentadas pela intensidade com que pensamos nelas. A matéria mental constrói em torno de nós uma atmosfera psíquica (psicosfera) onde estão representados os nossos desejos. Neste cenário, estarão todos os personagens que nos aprisionam o pensamento pelo amor ou pelo ódio, pela indiferença ou pela proteção, etc. Medos, angústias, mágoas não resolvidas, idéias fixas, desejo de vingança, opiniões cristalizadas, objetos de sedução, poder ou títulos cobiçados, tudo se estrutura em "idéias-formas" na psicosfera que alimentamos, tornando-nos prisioneiros dos nossos próprios fantasmas. A matéria mental produz a "imagem" ilusória que nos escraviza. Por capricho nosso, somos, assim, "obsedados" pelos nossos próprios desejos.
As doenças espirituais compartilhadas
Por vampirismo

O mundo espiritual é povoado por uma população numerosíssima de Espíritos, quatro a cinco vezes maior que os seis bilhões de almas encarnadas em nosso planeta. Como a maior parte desta população de Espíritos deve estar habitando as proximidades dos ambientes terrestres, onde flui toda a vida humana, não é de se estranhar que esses Espíritos estejam compartilhando das nossas condutas. Podemos atraí-los como guias e protetores, que constantemente nos inspiram, mas também a eles nos aprisionar pelos vícios - o álcool, o cigarro, as drogas ilícitas, os desregramentos alimentares e os abusos sexuais. Pare todas essas situações, as portas da invigilância estão escancaradas, permitindo o acesso de entidades desencarnadas afins. Nesses desvios da conduta humana, a mente do responsável agrega em torno de si elementos fluídicos com extrema capacidade corrosiva de seu organismo físico, construindo para si mesmo os germens que passam a lhe obstruir o funcionamento das células hepáticas, renais e pulmonares, cronificando lesões que a medicina considera incuráveis. As entidades espirituais viciadas compartilham dos prazeres do vício que o encarnado lhes favorece e ao seu tempo estimulam-no a nele permanecer. Nesta associação, há uma tremenda perda de enrgia por parte do encarnado. Daí a expressão vampirismo ser muito adequada para definir esta parceria.

Por obsessão

     No decurso de cada encarnação, a misericórdia de Deus nos permite usufruir das oportunidades que melhor nos convém para estimular nosso progresso espiritual. Os reencontros ou desencontros são de certa maneira planejados ou atraídos por nós para os devidos resgates ou para facilitar o cumprimento das promessas que desenhamos no plano espiritual. É assim que, pais e filhos, reencontram-se como irmãos, como amigos, como parceiros de uma sociedade. Marido e mulher que se desrespeitaram, agora se reajustam como pai e filha, chefe e subalterno ou como parentes distantes, que a vida dificulta a aproximação. As dificuldades da vida de uma maneira ou de outra vão reeducando a todos. Os obstáculos que à primeira vista parecem castigo ou punição trazem no seu emaranhado de provas a possibilidade de recuperar danos físicos ou morais que produzimos no passado.
     No decorrer de nossas vidas, seremos sempre  ganhadores ou perdedores nagrande luta da sobrevivência humana. Nenhum de nós percorrerá essa jornada sem ter que tomar decisões, sem deixar de expressar seus desejos e sem fazer suas escolhas. É aí que muitas e muitas vezes contrariamos as decisões, os desejos e as escolhas daqueles que convivem próximo a nós. Nos rastros das mazelas humanas, nós todos, sem exceção, estamos endividados e altamente comprometidos com outras criaturas, também exigentes como nós, que como obsessores vão nos cobrar noutros comportamentos, exigindo-nos a quitação de dívidas que nos furtamos em outras épocas. Persistem como dominadores implacáveis, procurando nos dificultar a subida mais rápida para os mais elevados estágios da espiritualidade. Embora a ciência médica de hoje ainda não a traga em seus registros, a obsessão espiritual, na qual uma criatura exerce seu domínio sobre a outra, é, de longe, o maior dos males da patologia humana.

Por mediunismo

     São os quadros de manifestações sintomáticas apresentadas por aqueles que, incipientemente, inauguram suas manifestações mediúnicas. Com muita freqüência, a mediunidade se manifesta de forma tranqüila e é tida como tão natural que, o médium, quase sempre ainda muito jovem, mal se dá conta de que o que vê, o que percebe e o que escuta de diferente. Outras vezes, os fenômenos são apresentados de forma abundante e o principiante é tomado de medos e inseguranças, principalmente, por não saber do que se trata. Em outras ocasiões, a mediunidade é atormentada por espíritos perturbadores e o médium se vê às voltas com uma série de quadros da psicopatologia humana, ocorrendo crises do tipo pânico, histeria ou outras manifestações que se expressam em dores, paralisias, anestesias, "inchaço" dos membros, insônia rebelde, sonolência incontrolável, etc. Uma grande maioria tem pequenos sintomas psicossomáticos e se sente influenciada ou acompanhada por entidades espirituais. São médiuns com aptidões ainda muito acanhadas, em fase de aprendizado e domínio de suas potencialidades, uma tenra semente que ainda precisa ser cultivada para se desabrochar.

Por "doenças cármicas" (compromissos adquiridos)

     A "doença cármica" é antes de mais nada uma oportunidade de resgate e redenção espiritual. Sempre que pelas nossas intemperanças desconsideramos os cuidados com o nosso corpo e atingimos o equilíbrio físico ou psíquico do nosso próximo, estamos imprimindo estes desajustes nas células do nosso corpo espiritual. É assim que, na patologia humana, ficam registrados os quadros de "lúpus" que nos compromete as artérias, do "pênfigo" que nos queima a pele, das "malformações" de coração ou do cérebro, da "esclerose múltipla" que nos imobiliza no leito ou das demências que nos compromete a lucidez e nos afasta da sociedade.
     Precisamos compreender que estas e todas as outras manifestações de doença não devem ser vistas como castigos ou punições. O Espiritismo ensina que as dificuldades que enfrentamos são oportunidades de resgate, as quais, com freqüência, fomos nós mesmos quem as escolhemos para acelerar nosso progresso e nos alavancar da retaguarda, que às vezes nos mantém distantes daqueles que nos esperam adiante de nós. Mais do que a cura das doenças, a medicina tibetana, há milênios atrás, ensinava que médicos e pacientes devem buscar a oportunidade da iluminação. Os padecimentos pela dor e as limitações que as doenças nos trazem sempre possibilitam esclarecimento, se nos predispormos a buscá-lo. Mais importante do que aceitar o sofrimento numa resignação passiva e pouco produtiva é tentar superar qualquer limitação ou revolta, para promovermos o crescimento espiritual, através desta descoberta interior e individual.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Fé e cura


Será que existe de fato uma fisiologia do otimismo, da paz, do amor e da alegria?

Das milhares de pessoas que se recuperaram de doenças “incuráveis”, mais de 90% delas fala de uma mudança existencial, de uma mudança significativa em suas vidas antes da cura. Dizem ainda que, pela primeira vez, sentem-se realmente vivas. Não vêem sua doença como um castigo, mas como um novo começo. O estudo da vida dessas pessoas que chegaram à cura auto-induzida é um passo importante da tentativa, primeiro de verificar, e depois de identificar as conexões entre mente e corpo. 

Os terapeutas têm uma percepção muito maior dessas conexões do que os médicos. Os clínicos raramente conseguem ver as conexões pois, ao contrário do velho médico da família, não conhecem a vida de seus pacientes e não acham esse conhecimento relevante. Precisamos conhecer aqueles de quem cuidamos, como faziam os médicos das gerações anteriores. Devemos conhecer a pessoa, assim como a doença, e ter um interesse especial pelos que se curaram apesar de tudo. Não é apenas gente de sorte. Esforçaram-se para recuperar a saúde e temos muito a aprender com elas. 

Quando há muita fé no valor de uma terapia, o poder da sugestão pode atuar, causando uma mudança fundamental no ambiente interno do corpo. Os sentimentos são químicos, e tanto podem matar como curar. Quanto mais descobrimos histórias sobre a unidade mente/corpo, tanto mais difícil se torna considerá-las em separado. O que está em sua mente está, literal ou “anatomicamente”, em seu corpo. 

A ligação é feita pelas moléculas de peptídios, fabricadas pelo cérebro, e pelo sistema imunológico. Existem aproximadamente 60 tipos de moléculas de peptídios no corpo, inclusive algumas cujos nomes podem ser familiares para você, como endorfinas, interleucinas e interferon. Elas transformam os sentimentos em química e fazem a ligação entre psique e soma. 

Atualmente, considera-se que as endorfinas, por exemplo, podem explicar o efeito placebo. Parece que a redução ou desaparecimento da dor relatados em tantos estudos podem ser explicados fisiologicamente pelo fato de as expectativas psicológicas positivas criadas pela administração do placebo levarem a um aumento da produção de endorfinas, que são analgésicas. Assim, o controle da dor está de fato “na mente”, porque é aqui que as endorfinas se encontram.

Paz de Espírito: comunicando-se com o Sistema de Cura

Não devemos falar de um sistema nervoso central, de um sistema endócrino e de um sistema imunológico, e sim de um sistema de cura que constitui uma espécie de superinteligência em nós. Assim como este sistema de cura pode ser ativado por crenças positivas, as crenças autodestrutivas ou os padrões emocionais repressivos podem fazer o contrário. 

Existem muitas formas de obter paz de espírito. Entre elas estão a sugestão hipnótica, técnicas de relaxamento, terapia floral, visualização, ioga e outros métodos de alteração da consciência. A eficácia desses métodos pode ser medida experimentalmente — as pessoas melhoram de fato quando os utilizam. Com os sofisticados instrumentos recém-criados na biologia molecular, alguns efeitos já podem ser medidos até em nível celular. 

Embora o mecanismo exato da resposta de cura ainda esteja por ser elucidado, todas essas técnicas funcionam no sentido de criar a comunicação de uma unidade corpo/mente. Assim, o que normalmente consideramos funções corporais autômatas estão sob o controle de nossa mente. 

Você pode usar técnicas de relaxamento para reduzir a pressão sanguínea, por exemplo, para diminuir o ritmo da respiração e das batidas cardíacas e amenizar a tensão muscular. Muitos estudos mostram que o relaxamento e técnicas afins podem ser úteis no combate aos efeitos negativos do estresse prolongado sobre os componentes do sistema imunológico. Um sistema imunológico desregulado pode afetar tudo, desde sua suscetibilidade a resfriados até sua capacidade de eliminar células cancerosas ou vírus da Aids, e também pode ser um fator da asma, das alergias, do diabetes, da esclerose múltipla, da artrite reumatóide, do lúpus e de outros distúrbios imunológicos onde o corpo ataca a si mesmo.

O relaxamento é tão naturalmente reconhecido como método eficaz que agora alguns hospitais já transmitem programas de relaxamento por meio do circuito fechado de televisão para o quarto dos pacientes. A lista de doenças alteradas positivamente pelo relaxamento encheria uma página inteira.

A psicoterapia, a cromoterapia e tantas outras técnicas que fazem emergir material emocional reprimido para a consciência também podem curar, tanto no plano psicológico quanto físico, ajudando-nos a adquirir paz de espírito. 

O que reitero muitas e muitas vezes é que, embora não haja dúvida de que o meio ambiente e os genes representam um papel significativo em nossa vulnerabilidade ao câncer e a outras doenças, o ambiente emocional que criamos em nosso corpo pode ativar mecanismos de destruição ou de recuperação.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Como atrair a felicidade para a sua vida

Tudo o que existe em sua vida, existiu um dia em sua mente. Ou ainda, tudo o que você pode conceber, pode realizar. Isso lhe soa familiar? 

Com certeza, você já teve uma ou mais experiências que comprovaram isso em sua vida. Basta buscar em sua memória e surgirão situações que se concretizaram em sua vida depois de você tê-las imaginado e desejado intensamente. 

Seus pensamentos são a matéria-prima das suas realizações. Você pensa e deseja verdadeiramente e as condições para a realização dos seus desejos surgirão. Então, se você quer ser feliz, sinta-se feliz. Quando você mantém pensamentos felizes, atrai para si a felicidade. 


Mas, se tudo é tão simples, por que existem tantas pessoas que se sentem infelizes? Simplesmente porque elas buscam a felicidade nos caminhos errados. Ou melhor, até buscam a felicidade nos caminhos certos, mas com as atitudes erradas. Lamentavelmente, a grande maioria das pessoas, quando questionadas se são felizes, apenas responde “Um pouco”, “Mais ou menos”, “De vez em quando”, “Não sei”, “Às vezes”, “Acho que sim”... Na verdade, poucos se sentem realmente felizes ou têm consciência da felicidade que possuem. 

As pessoas acham que a felicidade não é possível e por isso sofrem muito. Por não acreditarem que podem ser felizes, arrastam-se pela vida, sem viver tudo aquilo a que têm direito e se negando a possibilidade de terem um relacionamento amoroso feliz, de serem profissionais realizados, de terem uma família harmoniosa, de gozarem de boa saúde, de serem mental e espiritualmente mais equilibrados. Reclamar só atrapalha. Se você pensa em coisas tristes, isso é tudo o que vai ter. Quando você reclama que não é feliz, ou não admite que o é, a felicidade fica de longe, apenas à espera do momento que você lhe der permissão para entrar em sua vida.

Pense por alguns instantes: quando você se sentiu feliz, o que havia em seus pensamentos? Apenas felicidade, é claro, associada àquela situação que lhe proporcionou aqueles momentos felizes. Não poderia ser diferente. Se você ousou, naqueles momentos felizes, arriscar um pensamento de tristeza, com toda a certeza a felicidade se desfez instantaneamente.

Mas não se assuste! A felicidade é assim tão volátil, mas é totalmente recuperável. Basta você lembrar que a contrapartida dessa situação também é verdadeira. Isto é, se você está triste, lembre de uma situação feliz e automaticamente passará a ser feliz.

Não existem impedimentos se o que você deseja é ser feliz. Apenas aqueles em que você acredita. Então, que tal rever, e até mesmo mudar, suas crenças quanto à felicidade e se candidatar a receber uma boa dose dela do universo? Acredite: a felicidade é para você também.

Mas, além de ter consciência do seu direito a ser feliz, é preciso também que você tome posse da felicidade. E, para ajudá-lo a fazer isso o mais rápido possível, tenho aqui algumas dicas.


Dica número 1: Goste daquilo que você tem. Para ser feliz, é imprescindível que você aprecie as coisas que já estão em sua vida. É importante ter sonhos e metas, sim. Mas não deixe para ser feliz apenas quando realizá-los. O agora é o seu momento de glória. E contém a sua possibilidade real de ser feliz. 

Dica número 2: Deixe nas mãos de Deus. Para ser feliz é imprescindível que você tenha fé verdadeira e deixe que o Criador cuide do seu amanhã e da solução das dificuldades ditas “sem solução”. Não se trata de cruzar os braços e esperar que Deus resolva tudo. O que é preciso é entregar nas mãos Dele tudo aquilo que está fora do seu alcance resolver. As preocupações roubam a sua felicidade, por isso são inadequadas. A sua ocupação, amparada na fé, tem o poder de fazê-lo mais feliz. 

Dica número 3: Saboreie as coisas boas da vida, apesar das possíveis dificuldades. Para realmente ser feliz é imprescindível que você reserve um espaço em sua vida para apreciar as coisas boas que existem ao seu redor. Se você ficar esperando que as dificuldades acabem para começar a viver feliz, sua vida vai passar sem que você a tenha desfrutado. É preciso que você entenda e aceite que as dificuldades existem e sempre existirão. Mas não são impedimentos para a sua felicidade.

Na verdade, não importa quais sejam os motivos que o levaram a crer na infelicidade. O que realmente tem importância é você saber que sempre é possível reverter essa situação. Que é possível passar a acreditar na felicidade e, como conseqüência, passar a ser mais feliz.

Os obstáculos estão aí para serem superados. E quando você os superar, novos obstáculos surgirão. Afinal, eles fazem parte da sua vida; eles são a própria vida. Superá-los faz parte do seu processo de tornar-se ainda mais capaz de alcançar a felicidade.

Você pode ser feliz. Tudo depende apenas da sua atitude. Tudo começa com o seu sentimento de gratidão pelo que existe de bom em sua vida e pela sua consciência de que tudo, inclusive as coisas que não lhe agradam, são obras suas.

Assuma a responsabilidade perante sua vida e seja grato por todas as oportunidades de crescimento que ela lhe oferece. A gratidão traz consigo o sentimento de satisfação e o torna mais feliz.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Afinal de contas ... O que é ansiedade ?

Afinal de contas... O que é ansiedade ?
As pessoas extremamente ansiosas são 25% mais propensas a desenvolver células malignas que podem resultar em algum tipo de câncer. A descoberta foi resultado de um estudo publicado recentemente na revista médica britânica New Scientist.Há autores que definem a era moderna como a Idade da Ansiedade, associando a este acontecimento psíquico a agitada dinâmica existencial da modernidade: sociedade industrial, competitividade, consumismo desenfreado e assim por diante.
Diz-se que a simples participação do indivíduo na sociedade contemporânea já é, por si só, um requisito suficiente para o surgimento da Ansiedade. Portanto, viver ansiosamente passou a ser considerada uma condição do homem moderno ou um destino comum a que todos estamos, de alguma maneira, condicionados.
Com certeza, até por uma questão biológica, podemos dizer que a Ansiedade sempre esteve presente na jornada humana desde os tempos da caverna até a era espacial. A novidade é que só agora estamos dando atenção à quantidade, tipos e efeitos dessa Ansiedade sobre o organismo e sobre o psiquismo humano, de acordo com as concepções da prática clínica, da medicina psicossomática e da psiquiatria.
1 - TRANSTORNO ANSIOSO
 
Como a Ansiedade é uma grande mobilizadora de distonias (desarmonias) do Sistema Nervoso Autônomo, a sintomatologia do Transtorno de Ansiedade é rica em elementos físicos e vegetativos (internos e autônomos). Portanto, neste tipo de transtorno encontramos a sintomatologia psíquica e também a física.
Sobre a sintomatologia geral, recomenda-se a observância de pelo menos SEIS dos seguintes 18 sintomas, quando freqüentemente presentes:
01 - tremores ou sensação de fraqueza
02 - tensão ou dor muscular
03 - inquietação
04 - fadiga fácil
05 - falta de ar ou sensação de fôlego curto
06 - palpitações
07 - sudorese, mãos frias e úmidas
08 - boca seca
09 - vertigens e tonturas
10 - náuseas e diarréia
11 - rubor ou calafrios
12 - polaciuria (aumento de número de urinadas)
13 - bolo na garganta
14 - impaciência
15 - resposta exagerada à surpresa
16 - dificuldade de concentração ou memória prejudicada
17 - dificuldade em conciliar e manter o sono
18 - irritabilidade
Convém sublinhar que estes sintomas costumam estar relacionados ao estresse ambiental crônico. Além disso, essas características têm um curso flutuante, variável e com uma tendência a ficarem crônicos. Com certa freqüência a Ansiedade está associada à Depressão, à Fobia e também a outros sintomas emocionais, mas, nestes casos, deverá ser incluída em outras classificações.
A Ansiedade passou a ser objeto de distúrbio no momento que o ser humano passou a considerá-la a serviço de sua existência e não mais a serviço de sua sobrevivência, como fazia antes. Por isso, o estresse passou a ser o representante emocional da Ansiedade, sua correspondência psíquica e egoicamente determinada. O fato de um evento ser percebido como estressante não depende apenas de sua própria natureza, como acontece no mundo animal, mas do significado que a pessoa atribui a ele, de seus recursos, de suas defesas e de seus mecanismos de enfrentamento. Isso tudo diz mais respeito à personalidade da pessoa que aos eventos do destino em si.
No ser humano o conflito parece ser essencial ao desenvolvimento da Ansiedade. Em nosso cotidiano, sem termos plena consciência, experimentamos um sem-número de pequenos conflitos, interpessoais ou intrapsíquicos; as tensões entre ir e não ir, fazer e não fazer, querer e não poder, dever e não querer, poder e não dever, e assim por diante. Portanto, motivação fisiológica para o aparecimento da Ansiedade existe de sobra.
Não se pode confundir Ansiedade com Medo. São emoções tão corriqueiras que os dicionários estão cheios de sinônimos. A principal diferença entre Medo e Ansiedade é que o Medo ocorre como uma resposta a um perigo real e a Ansiedade ocorre sem que qualquer tipo de perigo objetivo esteja presente. A Ansiedade é um estado emocional parecido com o Medo, porem dirigido para o futuro, desproporcional (a uma ameaça reconhecível) e que traz intenso desconforto físico.
É possível lidar com a ansiedade usando de psicoterapias e/ou de tratamento famacológico. Além disso, algumas dicas, como as que são citadas aqui, têm se mostrado eficazes no controle da ansiedade. Perceber o problema é um grande passo, controlá-lo requer uma dose de persistência, paciência e muitas vezes ajuda profissional.
1- Aprenda a Relaxar
2- Respirar é algo tão automático na nossa existência que poucos imaginam o quanto este ato está relacionado a ansiedade
3- Praticar esportes ou simplesmente caminhar são recursos úteis na diminuição da ansiedade e do estresse
4- Evite café, cigarro, bebidas do tipo “cola” e outros estimulantes
5- Se você tiver interesse em técnicas de meditação, saiba que elas são extremamente úteis no controle da ansiedade
6- Tenha pensamentos mais otimistas.

Beijos e muita LUZ,