Sempre tive em mente de que a minha vida é como uma orquestra, e neste texto que a Myrian nos enviou me mostra que a vida é uma canção, cheia de partituras de difícil entendimento.
São notas que se vão, deixando para trás espaços vazios, com entoações às vezes de alegria e às vezes de tristezas.
Uma coisa é certa, a vida sempre nos surpreende, na sua trajetória musical. São saberes diferentes, tal como disse Paulo Freire, todos somos importantes e sempre temos algo a contribuir para com a sociedade, como uma orquestra, a música que escutamos durante toda a vida, é a regência dos acordes que fizemos os instrumentos tocarem. O balançar dos nossos braços e os acordes que criamos diante das circunstâncias da vida constroem toda a sinfonia pela qual escutaremos o resto da nossa caminhada. Não há como fugir desta condição de maestria que Deus chamou todo ser humano a viver. Esta condição de influenciar os mais diferentes acordes e sons, e transformar um monte de pessoas e instrumentos na mais bela e harmônica das canções. Por várias mãos são tocadas, teclas diferentes de instrumentos urgentes, mãos que muitas vezes, estão ausentes. Estão presentes em notas silenciosas, na memória de quem ainda reconhece suas cordas presentes no instrumento chamado vida; vidas de singela sinfonia, que ainda estão tocando em suave harmonia; às vezes tristeza, às vezes alegria; sons, batuques e melodias;
Quando não assumimos esta condição de maestro, a música da nossa vida desafina, e esta condição, nos remete a angústia e a tristeza. O ser humano feliz fica de frente para a orquestra e dá as costas para o público, porque está comprometido com a música que está construindo, e não com as pessoas desconhecidas que estão ouvindo.
Nenhum ser tem o direito de reclamar da marcha fúnebre que está escutando, porque na verdade foram os acordes que escolheu para que sua orquestra tocasse. Nem mesmo pode reclamar dos músicos, porque eles são submissos aos traços e braços do maestro.
Ou nunca ninguém escutou o quão desafinado é o grito de um homem desiludido? Ou a entonação frágil de uma mulher triste? Quando os sons da nossa orquestra constroem algo desafinado com a beleza e a alegria da vida, é porque então fomos incapazes de levar alegria e sorrisos as pessoas que amamos.
Esta realidade que nos coloca como construtores nos devolve a verdadeira condição pela qual fomos criados. Fomos criados para criar uma poesia, uma música e este milagre harmônico que está em nossas mãos nada mais é do que uma grande oportunidade de dançarmos a melhor música do mundo. No coração, estão marcados os compassos que damos em passos de lentidão, tentando estender as notas a mais tempo de existência. Com alegria ou com tristeza, a vida é a música mais suave que gostamos de ouvir. Até porque ninguém gosta de dançar uma musica ruim, não é mesmo?
Nenhum ser tem o direito de reclamar da marcha fúnebre que está escutando, porque na verdade foram os acordes que escolheu para que sua orquestra tocasse. Nem mesmo pode reclamar dos músicos, porque eles são submissos aos traços e braços do maestro.
Ou nunca ninguém escutou o quão desafinado é o grito de um homem desiludido? Ou a entonação frágil de uma mulher triste? Quando os sons da nossa orquestra constroem algo desafinado com a beleza e a alegria da vida, é porque então fomos incapazes de levar alegria e sorrisos as pessoas que amamos.
Esta realidade que nos coloca como construtores nos devolve a verdadeira condição pela qual fomos criados. Fomos criados para criar uma poesia, uma música e este milagre harmônico que está em nossas mãos nada mais é do que uma grande oportunidade de dançarmos a melhor música do mundo. No coração, estão marcados os compassos que damos em passos de lentidão, tentando estender as notas a mais tempo de existência. Com alegria ou com tristeza, a vida é a música mais suave que gostamos de ouvir. Até porque ninguém gosta de dançar uma musica ruim, não é mesmo?
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