Dai-me Senhor, a perseverança das ondas do mar, que fazem de cada recuo um ponto de partida para um novo avanço.
sábado, 24 de dezembro de 2011
Neste Natal e no Ano Novo
Que vocês possam encontrar serenidade e tranqüilidade num mundo que nem sempre vocês compreendem .
Que a dor que vocês conheceram e o conflito que vocês experimentaram possam lhes dar a força para caminhar através da vida enfrentando cada nova situação com coragem e otimismo. Saibam que sempre há aqueles cujo amor e compreensão estará com vocês em todos os momentos, mesmo quando vocês se sentirem muito sozinhos.
Que vocês possam ter uma palavra bondosa, um toque de conforto e um cálido sorriso em todos os dias de suas vidas e que vocês possam doar esses presentes da mesma maneira que vocês os recebem.
Que os ensinamentos daqueles que vocês admiram tornem-se parte de vocês, de maneira que vocês possam usá-los. Lembrem-se, aquelas vidas que vocês tocaram e as que os tocaram são para sempre parte de você, mesmo que os encontros tenham sido menores do que você havia desejado. O conteúdo do encontro é mais importante que sua forma.
Que vocês não se tornem muito interessados em coisas materiais, mas em vez disso coloquem um valor imensurável na bondade de seus corações.
Encontrem tempo em cada dia para ver a beleza no mundo ao seu redor.
Percebam que aquilo que vocês pensam que lhes faz falta por um lado pode estar bem compensado em outro lado. Aquilo de que vocês sentem falta no presente pode se tornar uma de suas forças no futuro.
Que vocês possam ver seu futuro cheio de promessas e possibilidades. Aprendam a considerar tudo como uma experiência que vale a pena.
Que vocês possam encontrar bastante força interior para determinar o seu próprio valor por si mesmos e não ser dependentes do julgamento de outros para suas próprias realizações.
Que vocês possam se sentir sempre amados.
ORAÇÃO DE NATAL
Senhor!
Começo a ouvir os primeiros toques das músicas de Natal.
O meu coração começa a bater mais forte.
Não sei se é porque está acabando o ano ou se é porque tenho muito que agradecer, ou se tenho que dizer para Ti, para meus amigos, muito obrigado...
São tantas as idéias, são tantas as coisas que aconteceram...
São tantos os momentos que ocorreram neste ano, que já me perdi em lágrimas, sorrisos,
recordações... mas ficaram os apertos de mão e os abraços recebidos.
São tantas e tantas coisas... muito obrigado!!!
Sei que devo agradecer por mais um ano e com ele mil sonhos e mil idéias para acontecerem.
Mas, diante deste turbilhão de coisas e acontecimentos,
eu venho Te pedir... Tu mesmo me ensinaste a pedir,
mas não sei pedir... estou como uma criança, diante de uma loja de brinquedos.
Senhor, ensina-me a pedir!
Ensina-me a ter um coração de Salomão, que só pediu sabedoria.
Um coração de criança, que só pede amor.
Um coração de doente, que só pede saúde.
Um coração de monge, que só pede tranqüilidade.
Um coração de cego, que só pede enxergar.
Um coração de guerreiro, que só pede coragem.
Um coração de mãe, que só pede união na família.
Um coração de pai, que só pede que não falte nada.
Um coração de virgem, que só pede realização na vida.
Um coração de médico, que só pede para poder ajudar os outros.
Um coração de sábio, que só pede a paz.
Senhor, que este pobre e humilde coração, possa neste Natal apenas bater uníssono com o coração de Cristo e que eu possa ter em minha mente um só pensamento:
o Teu pensamento, para que eu saiba dizer:
Feliz Natal!!!
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Para pensar um pouco.
Racionalmente todos nós vamos dizer que desejamos nos livrar de qualquer tipo de sofrimento. Entretanto, criamos uma identificação com os sentimentos negativos guardados, e eles acabam se somando ao nosso senso de identidade, fortalecendo o ego que é o falso eu interior que carregamos.
O ego nos manipula para sobreviver e crescer, e nós, de forma inconsciente, protegemos, defendemos e arranjamos desculpas para manter a negatividade interior que nos faz sofrer.
Vários sentimentos negativos da infância brotam. Devemos trabalhar acessando e dissolvendo cada um deles. E um mecanismo de auto proteção do sofrimento brota. O sofrimento que nós guardamos deseja sobreviver e crescer. E essa energia dentro de nós tem uma inteligência própria, é astuta, e acaba nos enganando, tomando conta dos nossos pensamentos e falando por nós. E nós, se não estivermos bastante atentos iremos cair inconscientemente nos processos sabotadores de perpetuação do sofrimento. Acabamos por acreditar nos pensamentos negativos e damos razão a eles e os fortalecemos. É assim que o ego se mantém vivo e guia a nossa vida trazendo muitos problemas.
Todas as vezes que afirmamos que ainda não estamos prontos para mudar, inconscientemente estaremos dizendo “ainda não sofri o suficiente para mudar”. É a manifestação do ego nos manipulando. Ele precisa da nossa inconsciência, ou seja nossa falta de percepção para poder prosperar. No momento que trazemos para a luz da consciência seus mecanismos sabotadores ocultos percebemos a sua insanidade e podemos então nos libertar, já que será difícil alimentar algo que agora entendemos que é completamente insano.
Em várias situações da nossa vida esses mecanismos irão se manifestar nos mantendo presos a situações que dizemos querer nos libertar: relacionamentos doentes, um emprego ruim, uma doença física, uma amizade que nos faz mal, hábitos nocivos, uma bagunça que não conseguimos organizar e etc.
Existe ainda a acomodação de estarmos em uma zona de conforto. Embora seja uma situação desagradável, é nossa conhecida e de alguma forma sabemos lidar com ela. Reclamamos da situação, mas ela nos é familiar e não nos causa medo. Sair da uma situação qualquer exigirá mudanças. O medo do desconhecido e a incerteza do que será depois nos ajuda a manter aprisionados. Mesmo quando temos certeza que a mudança será para melhor, ainda assim haverá sempre um medo nos prendendo.
Mudar para uma nova casa ou trocar de emprego pode trazer bastante desconforto. Conheço uma pessoa que se mudou para um apartamento bem melhor, em um bairro muito melhor do que o anterior e passou um mês chorando, se adaptando a nova moradia. Ela sempre reconheceu desde o início que o local novo era bem melhor que o antigo, e ainda assim sofreu bastante até se adaptar.
Enquanto o sofrimento estiver em um nível administrável, o ego encontrará maior facilidade em nos manipular para mantê-lo. Entretanto, com o acúmulo ou o aprofundamento de mais e mais sofrimento, chegará em um determinável limite que a dor terá atingido um nível insuportável. Nesse ponto estaremos muito mais propensos a tomar providências que irão nos libertar. Uns finalmente conseguem acabar o casamento, outros pedem demissão do emprego, se afastam de determinadas amizades.
Quando chegamos nesse ponto as desculpas e os medos que antes nos paralisavam perdem a força, ou simplesmente desaparecem. Vemos várias pessoas que resolvem fazer mudanças profundas em suas vidas depois que recebem um diagnóstico de uma doença grave. Aí todo aquele papo furado de que é difícil se exercitar, mudar a alimentação e trabalhar menos e se orgranizar acaba e a pessoa consegue fazer o que sempre soube que deveria. De repente tudo se encaixa e todas as providências são tomadas.
Embora o sofrimento intenso seja um grande potencializador da mudança, não precisamos esperar que algo drástico assim aconteça para resolver mudar. Observe a sua vida. Você precisa sofrer mais quanto tempo para mudar o que já sabe que deve ser mudado?
Beijos e muita LUZ
O ego nos manipula para sobreviver e crescer, e nós, de forma inconsciente, protegemos, defendemos e arranjamos desculpas para manter a negatividade interior que nos faz sofrer.
Vários sentimentos negativos da infância brotam. Devemos trabalhar acessando e dissolvendo cada um deles. E um mecanismo de auto proteção do sofrimento brota. O sofrimento que nós guardamos deseja sobreviver e crescer. E essa energia dentro de nós tem uma inteligência própria, é astuta, e acaba nos enganando, tomando conta dos nossos pensamentos e falando por nós. E nós, se não estivermos bastante atentos iremos cair inconscientemente nos processos sabotadores de perpetuação do sofrimento. Acabamos por acreditar nos pensamentos negativos e damos razão a eles e os fortalecemos. É assim que o ego se mantém vivo e guia a nossa vida trazendo muitos problemas.
Todas as vezes que afirmamos que ainda não estamos prontos para mudar, inconscientemente estaremos dizendo “ainda não sofri o suficiente para mudar”. É a manifestação do ego nos manipulando. Ele precisa da nossa inconsciência, ou seja nossa falta de percepção para poder prosperar. No momento que trazemos para a luz da consciência seus mecanismos sabotadores ocultos percebemos a sua insanidade e podemos então nos libertar, já que será difícil alimentar algo que agora entendemos que é completamente insano.
Em várias situações da nossa vida esses mecanismos irão se manifestar nos mantendo presos a situações que dizemos querer nos libertar: relacionamentos doentes, um emprego ruim, uma doença física, uma amizade que nos faz mal, hábitos nocivos, uma bagunça que não conseguimos organizar e etc.
Existe ainda a acomodação de estarmos em uma zona de conforto. Embora seja uma situação desagradável, é nossa conhecida e de alguma forma sabemos lidar com ela. Reclamamos da situação, mas ela nos é familiar e não nos causa medo. Sair da uma situação qualquer exigirá mudanças. O medo do desconhecido e a incerteza do que será depois nos ajuda a manter aprisionados. Mesmo quando temos certeza que a mudança será para melhor, ainda assim haverá sempre um medo nos prendendo.
Mudar para uma nova casa ou trocar de emprego pode trazer bastante desconforto. Conheço uma pessoa que se mudou para um apartamento bem melhor, em um bairro muito melhor do que o anterior e passou um mês chorando, se adaptando a nova moradia. Ela sempre reconheceu desde o início que o local novo era bem melhor que o antigo, e ainda assim sofreu bastante até se adaptar.
Enquanto o sofrimento estiver em um nível administrável, o ego encontrará maior facilidade em nos manipular para mantê-lo. Entretanto, com o acúmulo ou o aprofundamento de mais e mais sofrimento, chegará em um determinável limite que a dor terá atingido um nível insuportável. Nesse ponto estaremos muito mais propensos a tomar providências que irão nos libertar. Uns finalmente conseguem acabar o casamento, outros pedem demissão do emprego, se afastam de determinadas amizades.
Quando chegamos nesse ponto as desculpas e os medos que antes nos paralisavam perdem a força, ou simplesmente desaparecem. Vemos várias pessoas que resolvem fazer mudanças profundas em suas vidas depois que recebem um diagnóstico de uma doença grave. Aí todo aquele papo furado de que é difícil se exercitar, mudar a alimentação e trabalhar menos e se orgranizar acaba e a pessoa consegue fazer o que sempre soube que deveria. De repente tudo se encaixa e todas as providências são tomadas.
Embora o sofrimento intenso seja um grande potencializador da mudança, não precisamos esperar que algo drástico assim aconteça para resolver mudar. Observe a sua vida. Você precisa sofrer mais quanto tempo para mudar o que já sabe que deve ser mudado?
Beijos e muita LUZ
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