sexta-feira, 28 de junho de 2013

Pinchas

Segundo a tradição cabalística e judaica, todas as almas do mundo são julgadas neste dia no plano etéreo, daí a sua grande importância.
Sei que muitos esotéricos falam do julgamento trimestral do Conselho Cármico, mas o dia de Pinchas é muito além do julgamento trimestral, pois é o dia do Grande Julgamento Anual e, estranhamente, é pouco divulgado, salvo de forma altamente secreta e restrita a pouquíssimas pessoas, tais como, grandes cabalístas, judeus e em raras escolas iniciáticas para membros de graus bem avançados.

Como não existe nenhum empecilho para a divulgação deste dia tão especial dessa verdadeira tecnologia Espiritual Antiga, que também é Moderna (Nova Energia), com o fim de propagar o bem ao mundo e atrair as graças e a proteção de Deus para nós.

Vários “milagres” ocorrerem no dia de Pinchas (Pim-rrás), tais como pessoas com sérios malefícios físicos se curarem, pessoas abandonarem vícios, pessoas literalmente “falidas” voltarem a ter harmonia em seus negócios, além de retirada de negatividade de todos os gêneros saírem por completo da vida das pessoas, daí a preocupação na divulgação dessa data tão especial a todos os nossos associados.

É um dia altamente especial para atrair a cura espiritual, física e financeira e, ao final, daremos várias formas de se conectar a essa energia.

Na Bíblia, Antigo Testamento, Livro Números, Capítulos 22 a 25, tem-se que os hebreus conquistam algumas cidades antes de ingressarem na Terra Prometida. Não eram poucos os que almejavam o posto espiritual de Moisés (Moshé) e, para retirar a proteção divina do povo hebreu, o rei Balac envia sacerdotisas usuárias de magia negra e magia sexual para seduzirem as pessoas, com o fim de atrair a ira de Deus ao povo hebreu e a todos os protegidos.

O clímax desta história (Números, Capítulo 25) é quando o líder de uma das tribos de Israel começa um ato sexual em público com uma das sacerdotisas enviadas por Balac. O sacerdote hebreu chamado Pinchás (traduzido para a versão portuguesa com o nome de Finéias – sabe Deus como acharam este nome) sai do meio da multidão e crava uma lança que atravessa os dois. Pinchás foi lá e fez o que tinha que ser feito e, em resposta à sua ação, Deus (D-us, para os judeus e cabalístas) dá por encerrada a sentença de sua ira, mas a essa altura, cerca de 24 mil pessoas já tinham morrido.

Assim, apesar de se tratar de um dia de cura e de grande julgamento e de proteção, o dia de Pinchas, curiosamente começa com um assassinato. 

Mas também simboliza a vitória do bem sobre o mal e a retirada de toda a energia negativa da vida das pessoas, terminando com a grande proteção de Deus (D-us).

Mas como se conectar as graças nesse dia tão especial?

Tendo em vista que o ideal estará fora do alcance da maioria (orações judaicas em sinagogas, rituais específicos em escolas iniciáticas, etc), damos um método alternativo para esta conexão.

Primeiramente, é importante saber-se o real significado da história que informamos acima, já que as traduções ao português podem dar a entender coisas diversas daquela efetuada quando da leitura no hebraica original. E, com esse pensamento de vitória do bem sobre o mal, leia os Salmos 23 e 91, tendo a intenção de sintonizar-se a energia da cura divina e ser agraciado com a mesma em tudo o que rogar para Deus (D-us).

Não é uma questão de fé, mas de prática! Deposite a sua energia no que deve ser feito e tenha certeza que a resposta será positiva ao abrir o seu coração para Deus.

Por certo, aos que puderem escanear com os olhos as letras hebraicas (linha a linha e da direita para a esquerda) os trechos bíblicos acima informados ou também escanear as letras hebraicas ou aramaicas referentes ao volume 6 do Zohar, estarão efetuando uma conexão à moda antiga (podem usar o programa gratuito Torah4You – vários sites, bastando uma busca no google – e acessarem o site www.zohar.com, se quiserem usar uma conexão mais próxima aquela efetuada na cabala, etc).

Contudo, o que vale é a intenção e, uma vez sabendo o real significado da história, a energia abrangerá todas as pessoas, mesmo efetuando a leitura dos trechos bíblicos acima informados em português. Logo, siga o seu coração.
Além de ler os trechos bíblicos acima, as pessoas podem, também, incluírem em seus rituais a prática judaica e cristã de abençoar o pão e o vinho mediante orações e, após, comer do pão e beber do vinho, simbolizando ritualisticamente essa cura espiritual, material e financeira, além de atrair para si a energia de Deus. Mas aconselhamos que tomem até uns 100 ml de vinho tinto (para simbolizar o sangue = energia divina), não mais, pois esse dia é sério demais para que você fique embriagado.

Importante lembrar que o dia de Pinchas inicia-se este ano, com o por do sol da sexta-feira dia 28/06/2013 e vai até o por do sol do sábado 29/06/2013.
Espero, do fundo do coração, que se conectem a energia do Grande Julgamento Anual, atraiam a cura e retirem toda espécie de negatividade de suas vidas.

Uma vez ao ano - por 25 horas para ser exato - se abre no cosmo uma janela de oportunidade, oferecendo-nos energia de cura que alimenta nosso DNA físico e espiritual com saúde e imunidade contra as influências negativas. Isto significa remediar potencialmente qualquer enfermidade que você possa estar experimentando em sua vida, ou qualquer coisa que pode estar se criando num nível de semente.
Por que Pinchas é tão poderoso? Acerca de 4.000 anos atrás, um homem chamado Pinchas deteve uma praga que acabou com a vida de 24.000 pessoas. A Bíblia, nosso guia do mapa cósmico, explica esta história de uma maneira dramática, ainda que geral. O Zohar por sua vez, nos dá uma perspectiva muito mais profunda.
Pinchas foi um sumo sacerdote, responsável pela purificação espiritual e física dos Israelitas enquanto estes estavam viajando pelo deserto rumo a Terra Prometida. Um dia, foi testemunha da causa da praga com a que ele subseqüentemente acabou: uma prostituta seduzindo a cabeça da tribo de Shimon. Enquanto o campo inteiro de Israelitas assistiam este ato sexual, eles espontaneamente se associaram a isso, causando a enraivecida enfermidade venérea que matou a todos aqueles que haviam contraído.
Pinchas sabia que a única maneira de acabar com esse caos era eliminando a sua origem. Entretanto, por lei, um sumo sacerdote que viesse a cometer um assassinato seria despojado imediatamente de sua posição, de seu poder e de seu propósito. Ele não pensou em si mesmo, em sua posição, ou em seu orgulho porque ele conhecia o panorama completo. Pegou uma lança de um dos soldados próximo e atravessou a prostituta e seu objetivo com o ato. A praga acabou instantaneamente.

Mas o que aconteceu com o sacerdócio de Pinchas? O Zohar explica que devido a seu altruísmo, foi permitido a Pinchas permanecer como sumo sacerdote. Mas o que aconteceu com as leis espirituais do universo? O Zohar continua explicando que no momento de cometer o assassinato, sua alma o abandonou e foi substituída por uma nova, uma que não estava manchada com o derramamento de sangue e o karma de tomar a vida de alguém mais. Ao por Pinchas o compartilhar, o cuidado e o bem-estar geral antes que o seu próprio ganhou o mérito de ser um canal de cura para as gerações futuras.
O Shabat que se refere esta história contém o código genético que pode programar nossos corpos, nossas almas, e nossas vidas para maior saúde e imunidade contra a influência das energias negativas. E não é uma coincidência que aconteça no mês de Câncer.
Câncer em hebraico é "sartan". "Sar" significa remover, livrar-se de, e "tan" significa confusão, caos. Ao longo do mês, erradicamos a raiz de todo o caos em nossas vidas. Os Cabalistas afirmaram a milhões de anos que o câncer começa muito antes que apareça no nível físico; a ciência hoje confirma. Mas os Cabalistas foram mais amplos ao falar que todas as formas de câncer - no corpo, nos negócios, nas relações - começam neste mês.
Pinchas SEMPRE cai no mês de câncer, já que nos prover com o antídoto para todas as formas de enfermidade. Como se apresenta um tumor numa radiografia? Como uma mancha escura. A enfermidade, especificamente o câncer, é escuro na presença da Luz, a falta de fluxo da força da Luz do Criador. Dito simplesmente: caos.
O Shabat Pinchas, convenientemente posicionado no mês de Câncer, nos permite "atravessar com uma lança" a semente de toda negatividade em nossas vidas.
Prepare sua vasilha para o tremendo poder que vem desta janela cósmica de saúde e cura e elimina a escuridão que bloqueia sua alma.
Shabat Pinchas - o maior dia de cura do ano.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Liderança

 A liderança é um tema bastante discutido em livros sobre Gestão de Pessoas, RH, treinamentos, etc.

                              Existe uma variedade de “receitas” para a formação de um bom líder, aceitando a idéia de que os líderes não são natos, mas criados de acordo com a necessidade. Para Iain Maitland, um bom líder é aquele que “motiva e coordena sua equipe aplicando de forma eficaz suas habilidades individuais e grupais, seus conhecimentos e suas experiências de modo a alcançar as metas”. (MAITLAND, 2000, p.14)

                               Em sua obra Como Motivar Pessoas, Maitland sugere que o líder deve ter em mente quais são as metas, verificando se elas estão dentro da realidade da equipe. O líder deve ter capacidade para planejar os detalhes para que a ação dos seus liderados realmente ocorra. (MAITLAND, 2000). Para Heifetz (1994 apud BERGAMINI e TASSINARI, 2008, p.77), “o líder goza de maior influência junto ao seguidor na medida em que consiga ajustar-se às expectativas dos seguidores”.

                              O mercado oscilante e globalizado faz com que as organizações procurem uma maneira de se adaptar com a máxima velocidade. No entanto, esta urgência onde tudo é “para ontem” não propicia espaço para diálogo ou organização.

[...] percebe-se que grande parte das empresas está desorganizada no que se refere ao aspecto comportamental, embora continuem funcionando e dando até bons resultados produtivos e financeiros. (BERGAMINI e TASSINARI, 2008, p.59)

                              Liderar é envolver, é fazer com que o a equipe se comprometa. Mas o envolvimento não é tão simples de ser alcançado e muitas empresas ainda utilizam de recursos ultrapassados, como aponta Dutra:

A obtenção desse envolvimento e comprometimento não se dá com um discurso bonito e bem preparado sobre os objetivos sociais ou sobre a importância da empresa, nem se dá com a cooptação das pessoas com salários, benefícios ou facilidades, mas pelo atendimento concreto de suas expectativas e necessidades no tempo. Ou seja, caso a pessoa não verifique vantagens concretas para si própria na relação com a empresa no presente e no futuro, ela dificilmente irá comprometer-se. (DUTRA, 2006, p.25)
                                          O compromisso apenas em motivar o trabalhador com ganhos para sua subsistência (aumento de salário, cestas básicas, etc.) é um resquício da Administração Científica, que tinha como principais expoentes Taylor e Ford. Para este modelo, o homem era considerado um ser “eminentemente racional e que, ao tomar uma decisão, conhece todos os cursos de ação disponíveis, bem como as conseqüências da opção por qualquer um deles [...]” (MOTTA apud DUTRA,2006, pg.28). Este modelo começou a gerar sérios problemas, pois a produção nos padrões estabelecidos pela empresa era a prioridade, em detrimento da saúde e qualidade de vida dos funcionários. Atitudes foram tomadas no sentido de suprir a questão da saúde física, como a regularização das condições de higiene.

O indivíduo adoeceria se o organismo ficasse exposto a determinados agentes físicos. A legislação trabalhista de vários países, a brasileira entre elas, reconhece a relação de
causa e efeito de vários agentes físicos, químicos e biológicos na produção das doenças ditas ‘ocupacionais’. Bem menos tranqüila é a aceitação, mesmo em países economicamente mais avançados, do fato de ser o trabalho enquanto forma de organização, e muito menos em razão de sua própria natureza, fator morbigênico em si, em que pese o crescente número de evidências (PITTA apud RODRIGUES e GASPARINI, 1992, p.93)
                                              Trabalhar não é um castigo, uma “cruz” a ser carregada. Para Codo (2004 apud BERGAMINI e TASSINARI, 2008, p.78) “o sofrimento considerado inerente ao processo de trabalho e assim impossível de ser eliminado, não é necessariamente patogênico”. O sofrimento pode aparecer quando o indivíduo se sente acuado, sem possibilidade concreta de existir como pessoa, e não como engrenagem na grande máquina.

Transformar o sofrimento natural em atitudes pautadas pela criatividade está nas mãos dos líderes; essa ação só logrará êxito quando conseguirem salvaguardar a identidade do seguidor por meio de ações capazes de modificar o destino do sofrimento existente, transformando-o em oportunidade criativa, para benefício da identidade do próprio seguidor. Trata-se de construir um novo ambiente, no qual a sinergia das defesas pessoais seja transformada em realidade produtiva e palpável. (BERGAMI e TASSINARI, 2008, p.59).

                     
     Um bom exemplo de líder é o regente de uma orquestra sinfônica. Já repararam que ele é o único músico que não emite sons? Ok, ele é o líder, o gerente, o chefe. É ele quem recebe pessoalmente os prêmios e demais menções.

                            Mas o seu poder depende da habilidade, da competência de fazer os outros serem e sentirem-se poderosos. Alguém conhece um líder assim? Eu tive o prazer de conhecer alguns, mas também a infelicidade de me deparar com outros tantos que são completamente opostos ao modelo do líder “regente”.
As preocupações do mercado hoje não são as mesmas do final do século XIX e metade do século XX. O uso da tecnologia enxugou quadros de efetivos, acelerou transações, dinamizou os negócios. Mas o lidar com o fator humano ainda é uma batalha que nunca poderá ser considerada vencida por empresários e seus gestores. É isso !!!!